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sábado, 6 de março de 2010

Vamos para prorrogação

Fluxo cambial pode dar empate
O saldo negativo do fluxo cambial em fevereiro, de US$ 399 milhões, não deveria provocar estranheza. Tem a ver, principalmente, com o desempenho da balança comercial e, em parte, com os problemas enfrentados por algumas economias européias. É uma situação apenas temporária. Tem muito a ver com a sazonalidade da balança comercial.
Começamos o ano importando mais para atender a forte demanda interna. Máquinas e equipamentos fizeram pressão mais forte na saída de dólares do país. Também os preços do quilo de produtos importados, sobretudo da China, subiram (bens de consumo duráveis e não duráveis). Isso pode ser atribuído a um processo apenas pontual.
Pensando nas exportações, as commodities vão garantir um fluxo expressivo de entrada da moeda norte-americana. Além do aumento nas exportações, o Brasil deve contar com o reforço, no fluxo cambial, promovido pela entrada de capitais de investidores estrangeiros, principalmente para a compra de títulos públicos. O diferencial das taxas de juros em relação ao resto do mundo é muito forte. Esse fluxo será reforçado pelo volume de dólares trazidos pela retomada dos lançamentos iniciais de ações (IPO) de empresas brasileiras.
Tudo indica que depois de tanto esforço, as contas externas, no final do ano, acabem o jogo empatadas. Vamos ter que disputar nos penaltis.

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