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terça-feira, 16 de março de 2010

Preços agrícolas beneficiam produtores

Festa na fazenda
O IqPR, índice de preços recebidos pelos produtores agropecuários de São Paulo do Instituto de Economia Agrícola relativo ao mês de fevereiro dá conta de que os produtores agrícolas receberam 10,26% a mais pela sua produção. Em janeiro isso já vinha ocorrendo. Tomara se configure uma nova tendência, revertendo o longo período de preços baixos.
Valorizaram-se os produtos de origem vegetal e os de origem animal, com ganhos médios estimados em 13,24% e (2,85%), respectivamente. É verdade que os ganhos com produtos de origem animal já vinham se realizando e, talvez, por isso, cresceram expressivamente menos em relação ao grupo de vegetais. A cana, dessa vez, atrapalhou o desempenho dos preços. As usinas iniciam suas safras no vermelho.
Entre os produtos de origem vegetal os maiores aumentos foram atribuídos à laranja para mesa (93,42%), tomate para mesa (75,62%), laranja para indústria (34,25%) e o feijão (17,50%). Os citricultores, depois de tantos percalços com o greening e com os preços internacionais começam a conhecer um tempo de prosperidade. No estado de São Paulo erradicou-se muita laranja em função do ataque de greening. A queda de produção é substantiva, embora as previsões da indústria tentem minimizar o problema. De outro lado, as notícias sobre o combate ao suposta cartel das laranjas mostram que as investigações devem avançar. O CADE "pôs a faca na boca". O produtor só tem a ganhar.
Entre os produtos de origem animal merecem destasques os ganhos dos ovos de 16,47%, do frango, apenas 3,45% e do leite tipo C, modestos 3,05%. Festejo pelos agricultores e lamento pelos consumidores mas, justiça seja feita, já era bem o momento de isso acontecer.

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