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quarta-feira, 3 de março de 2010

China e Brasil: dependência a ser revista

Relações caminham em direção a um terreno econômico pantanoso.
A dimensão da demanda chinesa tornou esse país o maior mercado para as empresas brasileiras.
Para o Brasil, a influência mais evidente se deu por meio das exportações de commodities.
O preço desses produtos foi o principal fator para a transformação das contas externas brasileiras, vertente inicial do crescimento econômico brasileiro.
Portanto, a essa altura, uma eventual deterioração no quadro econômico chinês seria muito danoso à economia nacional.
E há dúvidas sobre a sustentabilidade da atual política de incentivos fiscais e financeiros adotada pela China em seu pacote de recuperação econômica.
O principal risco vem da área de créditos que, concedidos de forma tão agressiva pelos bancos oficiais, podem embutir uma deterioração de sua qualidade.
Nessa hipótese, dado o volume elevado dos empréstimos, a inadimplência pode pedir medidas corretivas que levariam um país a uma redução do nível de seu crescimento.
A dimensão da economia chinesa é de tal sorte que reduções, ainda que moderadas de seu ritmo de crescimento, podem levar impactos relevantes no mercados globais e, sobretudo, nos preços das commodities. Para o Brasil, isso traria impactos muito negativos.
O Brasil já apresenta uma tendência preocupante em relação à expansão de seu déficits externos para os próximos períodos. Déficits dessa magnitude obrigarão à redução de nossas taxas de crescimento.

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