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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Concluindo sobre estatais

Nada de novo. Está certíssimo.
Os reultados da enquete apontam para a concordância de que estatais possam disputar mercados internacionais. Claro, não querem que nossos contribuintes assumam esses riscos e, portanto, a operação deveria ser, pelo menos inicialmente, muito conservadora. Não é esseo caso das estatais francesas e alemãs? O governo francês, por exemplo, tem participação acionária em empresas como Areva, Alston, SNCF, etc.
A Sabesp acaba de vencer licitação internacional e vai prestar serviços no Panamá. O contrato de três anos, a ser assinado com a estatal panamenha Idaan, totaliza 8,8 milhões de dólares, e só foi possível graças à Lei 12.292/06, que baseou-se em proposta do deputado Rodolfo Costa e Silva. Segundo o deputado, um ex-funcionário da Sabesp, “essa lei abriu um campo enorme para a Sabesp explorar novos mercados. É um grande orgulho valorizar o profissional brasileiro e ver a Sabesp competir com empresas internacionais”.
O caminho da Embraer foi muito parecido. É verdade que o contribuinte nacional pagou a conta por um bom tempo. Na ocasião, falava-se em "segurança e desenvolvimento". Foi uma opção nacional e hoje nos orgulhamos disso. E a Petrobras, foi muito diferente? Talvêz não. O orgulho nacional também não se arrefeceu. Ao contrário, o pre sal confirma o acerto da decisão. Só não vou ressucitar a Paulipetro. Aqui, tudo deu errado.
No início do ano, a Sabesp começou a atuar na Costa Rica. Vai atuar em cooperação com o Instituto Costarricense de Acuedutos y Alcantarillados (AYA). O acordo assinado tem vigência de cinco anos e dará início a um relacionamento entre as empresas nas áreas comercial, jurídica e administrativa, bem como a intercâmbio de modelos de gestão.
Confio na Sabesp, gosto desse modo de entrada no exterior. Acho que vamos evoluindo muito a gestão de nossas estatais. Espero que seja cada vez menos dependente do público. Como todos os que votaram, aguardo com confiança e otimismo. Eventuais perdas poderão surgir, mas a soma dos ganhos há de superar, em muito, o volume quaisquer perdas.

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