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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Internacionalização de empresa pública faz sentido?

Sabesp desclassificada em
concorrência no México
Confesso que a notícia me deixou confuso. Prego a internacionalização, ensino- a nas aulas e, mais que isso, defendo-a. Acredito na necessidade dessa estratégia para a competitividade brasileira. Mas, a Sabesp é pública e não cumpriu todo seu papel aqui, no país. Não seria justo usar o dinheiro do contribuinte estadual para financiar investimentos em saneamento, no México. Ou seria? Ou até seria indispensável que o fizesse?
Que se saiba, até agora, o esforço de internacionalização envolve, além do México - onde tendo perdido a concorrência, a Sabesp pretende entrar com recurso junto ao Judiciário daquele país-, a empresa paulista venceu este ano uma licitação de US$ 8,8 milhões, no Panamá. Estuda novas licitações na Argentina e na Índia. O fato de ter ganho no Panamá mostrou-me que a Sabesp é competitiva, pois imagino que não tenha sido a única empresa a comparecer no certame. Ainda mais em tempos de crise. No México, ganhou em preço e foi desclassificada pela documentação. Conheço isso de outras plagas. Sei que para ganhar em preço, a Sabesp tem que ser competitiva. Competiu contra empresas internacionais e ganhou. Desclassificada, tem como obrigação recorre mesmo. Que diabos, temos que ganhar e levar. Agora está disposta a novas aventuras pois deve ter certeza de sua competitividade. E você, cidadão paulista, já havia se dado conta de que nossas empresas estatais podem ser eficientes e disputar certames internacionais? Acho que estou certo, e vou continuar pregando a internacionalização.
Você concorda com minha posição ou acha que a Sabesp não deveria prestar serviços no exterior, uma vez que foi formada com dinheiro do contribuinte paulista? Responda na nossa enquete dessa semana.

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