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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Incertezas e temores no mundo financeiro

Mercado sobe no muro
nos próximos dias

Na Europa, a Fitch rebaixou a nota da Grécia. Oficializou, portanto, a existência de um novo foco de tensão. Agora temos Dubai e a Grécia. Para engrossar esses receios, a Standard & Poor's alerta sobre o crédito espanhol. Sai da categoria "estável" e entra para a categoria "negativo". Pensando bem, há razões para esses temores. Eles imobilizam as decisões, em grande medida.
Na Ásia uma descoberta tardia. Já havíamos anunciado isso em postagens anteriores: no Japão, o PIB do terceiro trimestre mostrou um avanço de 1,3%. Na China, a Comissão Reguladora de Bancos informou que vai desacelerar a expansão do crédito no país. Nada disso é novo. O razoável é um crescimento japonês dessa ordem mesmo. Quando foi que alguém pensou mais que isso? 4,8% era uma anualização do resultado publicado anteriormente e não o crescimento anual.
Nos Estados Unidos os níveis de estoques no atacado, medidos pelo Wholesale Inventories, avançaram 0,3%, contra uma previsão de queda de 0,5%. E isso é mal? Por que? Sem dúvida, sugere compras menores do varejo. Mas, poderia também sugerir uma recuperação dos níveis de estocagem, aguardando por uma expansão, ainda que pequena, das encomendas futuras. Afinal, em mercados competitivos os custos de vendas perdidas costumam superar os custos da estocagem.
No Brasil, espera-se mais pelo que o Copom venha a falar, do que pelo que ele venha a fazer. Aqui, os especialistas não têm dúvidas. O Copom não fará nada. Mas, a ata pode trazer uma mudança do discurso em relação às reuniões futuras. Vamos sentir o pulso das expectativas oficiais futuras sobre a inflação.

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