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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Krugman alerta o Brasil. Talvez devesse alertar seu próprio país.

Krugman é muito ouvido no Brasil.
Talvez devesse ser mais ouvido em seu país.
Paul Krugman, elogiou a forma como o Brasil passou pela crise financeira mundial. Talvez devesse reconhecer o esforço brasileiro para  reduzir o custo social que essa crise causou aos países não desenvolvidos.
Disse que é preciso cautela nesse momento de euforia. "Durante a crise financeira o Brasil se comportou como países desenvolvidos como Suécia e Grã-Bretanha do ponto de vista fiscal, já que reduziu juros, mas acho que o mercado está agindo como se o país fosse se tornar uma grande potência no ano que vem".
Krugman foi infeliz. Esse mundo novo, nascido da crise financeira americana, parece contestar o conceito de potência. Esse negócio de grande potência cheira império. Império é o que o mundo não quer.
Para ele, esta é a hora de o presidente do Banco Central brasileiro informar ao mercado que o país está bem, mas que não está tão bem assim e que é preciso deixar a paixão de lado.
Paixão, Krugman? Isso se aplica no caso do Irã? Há paixões no caso Bin Laden? O WTC é um caso de paixão ou um episódio político?
"A história indica que nenhum país vai querer sempre ter maior destaque. Lembro do México em 1993, quando todo mundo considerava uma maravilha investir no país e um ano depois veio a crise, tem também a Argentina, o sudeste asiático. Então, acho que é preciso se preocupar, sim", alertou.
Isso vale também para os USA e sua moeda? Será que os investidores em títulos do Tesouro americano estariam dizendo a mesma coisa? Que tal investir em um país que tem o maior déficit fiscal do mundo? Que tal investir em um país que tem o maior déficit em conta corrente do mundo? Krugman, você recomenda?

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