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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Diagnóstico sem prognóstico

Krugman, em entrevistas, sem novidades
Recomendo com moderação. Não espere muito.
"O Brasil vai bem, mas não há como falar que ele vai se transformar em uma superpotência no ano que vem. Em termos de câmbio, ele está sendo levado a um território desconhecido. O mercado está perdendo a noção da realidade"."O Brasil teve um bom desempenho cíclico, mas ainda não mostrou
que será uma economia com crescimento forte". Nada de novo.
Krugman reconhece que o país contava com fundamentos mais sólidos e, por isso, pode exercitar uma política anticíclica. Inflação sob controle, dívida administrada e menor vulnerabilidade em sua pauta de exportação permitiram a travessia mais tranquila. "Pela primeira vez o Brasil entrou em uma crise melhor e essa é a razão pela qual 'está com tudo' no fluxo de capitais". Esqueceu-se do crescimento do mercdo interno. Isso não é apenas um detalhe.
Juros baixos nos Estados Unidos estimulam investidores a aplicar em países com maiores retornos, agravando o problema cambial. Portanto, na avaliação do prêmio Nobel de economia, o real continuará em alta e a taxação sobre aplicações em renda fixa e variável feitas no Brasil, bem como as realizadas em ADRs não serão suficientes para amenizar o problema cambial brsileiro.
Tudo pareceu-me um pouco simplório, uma repetição menos otimista que a de outros economistas. Como em São Paulo, chuva no molhado.

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