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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Shakespeare sob o viés de um economista

Faltava uma apreciação econômica do gênio da literatura. Mas falta também reconhecer suas motivações
Recomendo pela originalidade do aproach.



Gustavo Franco já foi chamado de l'enfant terrible,  de gênio, de presunçoso, de pretencioso. A unanimidade em torno dele reside na sua capacidade analítica e na inteligência previlegiada. No livro discute a economia da dramaturgia, sua gestão e a produção de resultados financeiros. Discute a figura do empresário e de sua capacidade de acumulação de capital. Conclui que Shakespeare seria, vivesse ele nos dias de hoje, um private banking ou private banker. Essa dúvida fica.
Seja como for, a escolha do tema e a natureza do ensaio fazem, juntos, sentido para todas as qualificações já encontradas para descrever o autor. Justiça seja feita, Gustavo Franco é um homem brilhante, a quem o tempo tem temperado as manifestações. A mescla de maturidade e inteligência aperfeiçoaram o escritor. O livro encanta. Remanesce a discussão sobre as motivações de Shaspekeare. É difícil crer que seja o dinheiro que tenha movido esse espírito.
Recomendo fortemente. O livro não frustrará o leitor.

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