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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Divulgadas as primeiras notícias

O que já sabemos e o que falta saber
(I)
Sairam os segintes indicadores:
1) Sondagem do Consumidor  (FGV), com queda para 112,3 pontos, em dezembro. Como imaginávamos, o consumidor deveria apresentar-se mais cauteloso. Esse índice procura explicar as expectativas do consumidor em relação às seguintes áreas de questionamentos: situação econômica do país, situação econômico-financeira da família, orçamento doméstico, mercado de trabalho (grau de dificuldade de encontrar trabalho), e intenções de compras de bens de alto valor. Portanto, uma queda nesse índice, sugere conservadorismo no trato com suas questões de renda, consumo e investimentos. Reflete também expectativas sobre a permanência de seus ganhos, no tempo. Supõe ser razoável assumir estratégias pesoais defensivas em relação a esses temas.
2) Relatório Trimestral de Inflação  indica que se a economia acelerar seu crescimento, muito fortemente, os riscos de recrudescimento da inflação aumentam de forma expressiva. Sobre isso, acreditamos que, em não sendo possível evitar uma valorização do dólar em relação ao real e,  não se reduzindo os gastos públicos, em função da agenda política, não será possível ao governo manter a Selic no patamar atual. Uma alta de 0,25%, no 2o.trimestre, seria medida de prudência a ser esperada.
3) Relatório da Dívida Pública Federal mostrou que a dívida total cresceu para R$ 1,5 trilhão, em novembro. Aqui, realizou-se a expectativa geral. Gastos em alta. Mas, como "Deus é brasileiro", a arrecadação já voltou a subir e o PIB também. Como o que mais importa é a relação Dívida x PIB, o problema está minimizado. Entretanto, a liquidez do sistema não. É aí que "mora o perigo" do recrudescimento inflacionário. Confirma a necessidade de, em algum momento, o Bacen aumentar a Selic.

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