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domingo, 20 de junho de 2010

Encerrando a semana

Fria, monótona e melancólica,
termina a semana.
No Brasil, o anúncio do IGP-10, referente à 2ª prévia do mês de junho, revelou uma alta abaixo das expectativas do mercado. Foi bom: 1,06%. Reforçou a idéia de que os preços não estão fugindo das mãos dos formuladores de política econômica. O Ibovespa fechou a sexta-feira aos 64.437 pontos. Mas o que impressiona é o volume financeiro negociado só nesse dia, de R$6,56 bilhões, bem acima da média negociada no mês. Vejam que gás não falta.
O dólar caiu e muito. Desvalorização de 1,01%, cotado a R$ 1,7720. Exportadores que não venderam antes disso já começam a chiadeira.
Nos Estados Unidos, os mercados foram para a gangorra. Flutuaram ao sabor dos humores dos investidores. Não apresentaram tendências definidas. Os mercados europeus apresentaram comportamentos semelhantes. Não havendo notícias econômicas relevantes, os mercados preferiram apenas fazer ajustes de posições. Na Ásia, a sexta-feira também foi morna. Todos esperam. As tendências não estão claras e não há movimentos nessas circunstâncias, pois faltam expectativas e, como sabemos, os mercados vivem das expectativas.
Semana que vem, o ânimo pode voltar aos mercados. Teremos aqui a divulgação IPCA-15 do mês de junho. Termos a publicação das Notas sobre Conta Corrente e Investimentos Estrangeiros Diretos realizados em maio. Essas notas dirão se será possível continuar crescendo sem poupança interna e se o influxo de capitais continua consistente. Teremos também o anúncio do IPC-S da 3ª semana de junho. Dados sobre o a operação de Crédito de maio devem dar conta de algum arrefecimento. Por fim, algumas medidas sobre a atividade econômica: índice de confiança do da indústria de maio, pesquisa mensal de emprego também do mês passado e a sondagem industrial do mesmo mês.
Nos Estados Unidos, serão divulgados os índices de atividade regional do Fed de Richmond, do mês de junho, e o referente a preços de imóveis de abril. Também conheceremos as vendas de imóveis já existentes de maio, as vendas de casas novas do mês passado.
Outros dados são esperados com alguma ansiedade: os estoques semanais de Petróleo, as encomendas de bens duráveis de maio, os Pedidos semanais de Auxílio Desemprego, o PIB do primeiro trismestre desse ano, em bases anualizadas, o consumo pessoal do mesmo período e a Confiança do Consumidor da Universidade de Michigan.
Podemos esperar por grandes movimentos dos capitais. Se esses não forem contraditórios e trouxerem notícias positivas sobre a aconomia norte-americana as bolsas reagirão com algum vigor. Vamos aguardar.

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