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terça-feira, 15 de junho de 2010

A Grécia já não é mais problema?

Novo ânimo no mercado à vista
O rebaixamento para junky dos títulos da Grécia, pela agência de ratings Moody´s, não se constituiu em surpresa. Essa notícia era esperada e, de certa forma, o mercado já trabalhava com essa hipótese, embutindo-a em sua precificação dos ativos.
Da Europa vem a primeira boa notícia, dando conta do aumento da produção industrial de 0,8% em toda Zona do Euro. Esperava-se por um máximo de 0,5%. Talvez a desvalorização do euro tenha impulsionado o crescimento da região pela vertente das exportações. Seja como for o resultado traz novo ânimo ao sofrido mercado europeu.
Também como fato novo, chega a notícia de um plano de austeridade econômica a ser implantado na França. O plano prevê um corte de 45 bilhões de euro nos gastos públicos , nos próximos três anos e estabelece como meta a redução de seu déficit, até 2013, de 8% para 3%. A notícia voltou a animar os mercados que, com rapidez, esquecem-se mais uma vez de analisar as repercussões no quadro social e político daquele país. Mudanças dessa magnitude pedem um razoável enxugamento do estado frances, cujos efeitos nocivos à vida social só poderão ser combatidos pelo crescimento da atividade econômica privada. É difícil crer nisso depois de tantos anos de estagnação dos investimentos.
Não parou por aí. A China anunciou também um expressivo crescimento no investimento estrangeiro direto, nos cinco primeiros meses do ano, de 14,31% quando comparado a igual período do ano anterior. Coisa de 39 bilhões de dólares que podem explicar, pelo menos em parte, o superaquecimento da economia daquele país.
Meu recado final a todos os que estão em cima do muro: preparem o bote. Se o mercado andar para esse lado, o negócio será investir nas commodities industriais, entre elas o petróleo. Petrobras está com preço que convida. Se o consumo aumentar e a empresa se capitalizar haverá espaço para ganhos apreciáveis.
Ver para crer.

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