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terça-feira, 20 de julho de 2010

Anticlismos e suas consequências

Irlanda suscita novos temores
A agência de classificação de risco Moody's rebaixou os títulos da dívida do governo da Irlanda, de Aa1 para Aa2, com perspectiva estável.
A agência explica o rebaixamento por meio da "gradual, porém significativa perda de força financeira do governo, conforme demonstrado pelo substantivo aumento na relação dívida/PIB e pelo enfraquecimento da disponibilidade financeira".
Como ficam os países que continuam a oferecer o dinheiro público para garantir a recuperação? Sem aportes expressivos a recessão e a deflação se instalarão. Com aportes, a deterioração das contas públicas fragiliza os estados nacionais. Como, então, distinguir entre o que seja anticíclico e o que seja deterioração econômica?
De qualquer forma, isso sinaliza para os cuidados que o Brasil deva ter nesse campo. Combater os gastos excessivos com o funcionalismo e iniciar um processo de aumento da poupança pública e privada são necessidades que emergem fortes dessa última crise.
Incentivar a recuperação pela expansão do investimento, como fez o Canadá, pode ser mais eficaz do que recuperar-se pela expansão dos gastos, como fizeram os Estados Unidos. Os fatos recentes têm corroborado esse pensamento.
Para complicar mais a vida européia, após encontro no final de semana passada, a Hungria não conseguiu chegar a um acordo com o Fundo Monetário Internacional e a com União Européia, que permitiria ao país o acesso à linha de crédito auxiliar, recebida em 2008. Isso pode desencadear nova crise de liquidez no velho continente.

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