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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Jornais e TV sustentam blogs e twitters

Complementares ou dependentes?
Estudo do Pew Research Center mostra que 99% (não sei por que já não arrendodaram para 100%) das matérias publicadas nos blogs norte-americanos reproduzem matérias veiculadas nos jornais e em emissoras de TV. Curioso, sem dúvida!
A pesquisa ainda mostra que 80% do conteúdo dos blogs saiu da BBC, CNN, The New York Times e do Washingthon Post.
Para os twitters a estimativa é que o percentual esteja em torno doa 50%.
A conclusão mais óbvia, para observadores como o Prof Ramiro, é a de que nossas melhores formas de comunicação online estão subordinadas ao conteúdo das mídias tradicionais. Que tal repensarmos nossas convicções sobre o tema, uma vez mais?
A temática é compartilhada (para não dizer sustentada) pela mídia tradicional.
Permitam-me ousar:  o jornalismo tradicional não acabou, apenas firmou-se como fonte de informações e ampliou sua credibilidade, tornando-se a referência em informações.
Pergunto se é possível abandonar a investigação, a análise e a interpretação dos fatos? Vale a pena terceirizar esse repórter, cronista, editorialista? É assim que os negócios se fazem? Vamos reduzir o custo terceirizando o que não é terceirizável? Voces acreditam que um intelectual deva ser empreendedor, ou apenas intelectual? Talvez o jornalista queira terceirizar seus problemas de subsistência a empresários da informação, para dedicar-se a produção intelectual.
Acho provável que haja um erro no empresariamento da mídia. Melhor seria colocar os profissionais como custo fixo e gerar informações relevantes, pertinentes, inteligentes, pelas quais as pessoas se disponham a pagar. Não importa o meio. Importa a mensagem. O meio não é a mensagem. A mensagem é a expressão de nossa forma de ver o mundo. O meio fica reduzido à forma de condução da mensagem.
Terceirizar aumenta a importância de quem, sem qualificação reconhecida, produz textos inconsequentes pelos meios não tradicionais a pretexto de interagir com a audiência. Não faltarão a esses novos protagonistas da mensagem a censura da aprovação da audiência online. Essa audiência os abandonarão pela inutilidade de suas mensagens.

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