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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Indústria não contribui para reduzir o desemprego

Selic sobe. Taxa de desemprego cai.
O desemprego, medido pelo Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos-, recuou de 13,2%, em maio, para 12,7%, em junho. Agora temos 2,795 milhões de pessoas desempregadas, entre a população economicamente ativa. O maior número de vagas foi criado pelo setor de serviços. A indústria prestou contribuição tímida ao desemprego. Quase nula.
Com a utilização da capacidade instalada já elevada, esse setor só voltaria a contribuir significativamente para a queda do desemprego se ampliasse suas unidades de produção. Essa decisão só se dará com a redução dos juros e com a manutenção da demanda. O custo de oportunidade em investimentos para ampliar imobilizados operacionais fica excessivamente elevado, com a Selic nesse patamar. A disposição de investir depende também da confiança do industrial na manutenção dos níveis de consumo do país. O índice de confiança da FGV mostra-se em redução.
Quando os investimentos são reduzidos, é a indústria quem mais retrai a oferta de emprego. Novas reduções no desemprego continuarão muito dependentes da construção civil.

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