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quarta-feira, 28 de julho de 2010

O lado negativo do crescimento brasileiro

Em economia, crescimento vem acompanhado de novos problemas
O déficit em Conta Corrente chegará, segundo as previsões do Banco Central, aos US$ 49 bilhões nesse ano.
A culpa é do crescimento muito forte da economia que faz as importações crescer quase 50%, nos últimos 12 meses. O dólar, desvalorizado como está, desestimula proporcionalmente mais as exportações, do que estimula o crescimento das importações. Mas seu efeito aqui não deve ser ignorado.
A demanda interna, sustentada pela ampliação dos gastos governamentais e por uma política agressiva de crédito, não encontrou a mesma contrapartida na oferta nacional. Nesse quadro, as contas externas foram agravadas pelo aumento das encomendas ao exterior e pelo avanço dos gastos em viagens ao exterior.
O IED já não comparece com o vigor de outros tempos. Temos apenas, com essa taxa Selic, a presença na economia brasileira de US$ 23,2 bilhões líquidos, de capitais especulativos, no primeiro semestre desse ano.
O Brasil tem reservas e o crescimento já começou a arrefecer.
Interessante seria manter o crescimento, ampliando os investimentos e atendendendo a demanda interna com a produção nacional. Emprego e renda cresceriam juntos. Mas a Selic não deixará essa equação se resolver.

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