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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Número de vagas cresce menos

Caged e Banco Central estão com
suas previsões em sintonia
Os dados divulgados hoje pelo Caged, órgão do Ministério do Trabalho e Emprego, referente à Região Metropolitana de São Paulo, mostram que o número de vagas abertas em junho (26.932) foi menor que o o número de vagas abertas em de maio (38.360), que, por sua vez, foi inferior ao número de abril (42.850). Entretanto, esse foi o melhor semestre da história, com 1.211 de novas vagas criadas por dia, no semestre nessa regão.
Acendeu uma luz amarela nesse quadro. É o terceiro mês de queda seguida no número de vagas criadas.
Ontem, o Banco Central já havia anunciado um PIB, estável, sem crescimento, no mês de maio. Não há dúvida de que as altas de juros fizeram o efeito esperado: inflação voltando para o centro da meta, deflação em preços dos alimentos e bebidas, os índices de insolvência voltando a crescer e a indústria reduzindo a utilização de sua capacidade instalada. Como conseqüência, a oferta de novas vagas vão perdendo vigor.
Vejam os números abaixo:

Para complicar, o cenário internacional não vai bem. A acomodação da economia chinesa e a sinalização de deterioração do setor manufatureiro dos Estados Unidos começam a assustar os analistas. O setor manufatureiro desacelerou muito rapidamente para o gosto dos investidores, nos últimos dois meses. Os dados dos índices de Nova York e Filadélfia registraram retração de 5,1 pontos, no mês de julho em relação a junho. O FOMC reduziu sua previsão de crescimento do PIB norrte-americano.
O PIB chinês também parece estabilizar seu crescimento nesse segundo trimestre do ano. Lembrando que a China é um grande importador de commodities, o efeito para os preços dos produtos exportados do Brasil não há de ser positivo.
Enfim, as previsões do FMI e seus argumentos, publicados em nosso blog hoje, vão ganhando força.

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