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segunda-feira, 26 de julho de 2010

A mais recente preocupação sobre a economia brasileira

O problema é o mesmo: real valorizado
A conta de transações correntes brasileira é negativa em junho, com o saldo de -US$ 5,180 bilhões. O resultado é pior que o apurado em maio, cujo resultado negativo foi de -US$ 1,988 bilhão.
Está ficando difícil, embora tenhamos extensas reservas. No total do primeiro semestre de 2010, a conta corrente atingiu déficit de US$ 23,762 bilhões.
Muito desagradável porque esses números abrangem dados da balança comercial, da conta de serviços e das transferências unilaterais do país. A conta corrente está composta de sub-contas: a balança comercial resultante de exportações e importações; a conta de serviços e rendas, que afere as entradas de capitais externos (nas diversas modalidades) e de saídas para o pagamento de juros, remessas de lucros e de serviços em geral (viagens e transportes são para nós itens muito pesados); e as transferências unilaterais correntes, que são recursos enviados por brasileiros que moram no exterior.
Só na conta de serviçose renda tivemos um déficit de US$ 7,601 bilhões, enquanto na balança comercial, houve superávit de US$ 2,277 bilhões.
No primeiro semestre do ano os resultados são os seguintes:
1)- balança comercial, positiva em US$ 7,878 bilhões
2)- transferências unilaterais, US$ 1,608 bilhão.
3)- pagamentos de serviços e rendas, negativa em US$ 33,248 bilhões.
Reverter isso passa por uma nova política cambial. Já temos discutido esse assunto há alguns dias. Será necessário desvalorizar o real, desestimulando a entrada de capitais especulativos e ampliando, seletivamente, nossas importações. Modernizar nosso parque produtivo, abriríamos vagas novas no mercado de trabalho e aumentríamos a competitividade nacional.

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