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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sem intervenção não hásolução

Avanços e recuos nas expectativas sobre o cenário econômico
Em outras palavras: há notícias boas e ruins para o dia de hoje. Vamos começar pelas boas.
1) O Senado americano aprovou a reforma financeira, que reestrutura amplamente os mecanismos de  funcionamento do mercado financeiro. Mexe em tudo, quer na ponta mais simples, na dinâmica dos negócios com cartões de débito, quer, na ponta mais complexa, nas negociações com derivativos.
2) O índice norte-americano de Produção Industrial apresentou alta de 0,1% em junho
3) O nível de Utilização da Capacidade Instalada ficou estável em 74,1%.
4) Os Pedidos semanais de Auxílio Desemprego caíram para 429 mil pedidos, acima das expectativas de mercado de alta para 445 mil pedidos.
5) No Brasil, a Receita Federal divulgou a Arrecadação de Tributos e Contribuições Federais, que atingiu R$61,5 bilhões em junho.
Agora, as notícias ruins. Elas sempre põem água fria na fervura.
1) Na Ásia, os dados divulgados pela China ontem indicaram que a economia está desaquecendo. O PIB que crescia a 11,9% a.a. no primeiro trimestre, caiu para 10,3%, no segundo trimestre.
2) A produção industrial e a inflação chinesas diminuíram proporcionalmente menos.
3) Nos Estados Unidos, o índice inflacionário PPI apresentou deflação de 0,5% em junho.
4) Os principais índices de atividade recuaram. O índice regional do Empire Manufacturing caiu para 5,08 pontos e o índice de atividade do Fed de Filadélfia caiu para 5,1 pontos.
Estruturalmente, a reforma financeira fala mais alto que os elementos conjunturais. Elementos ligados ao mercado de trabalho também animam muito. O arrefecimento chinês evita bôlhas e dá estabilidade à toda economia asiática. Embora tenha efeitos negativos de curto prazo, garante a permanência da vitalidade chinesa na sustentação da demanda mundial.
Quanto aos aspectos negativos, poderão ser revertidos sempre, com estímulos e intervenções.

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