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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A semana que passou sinaliza para novas perspectivas

Brasil avança na crise. Estados Unidos balança. China mais lenta. Europa, a nova esperança.
Tudo foi muito curioso no sobe e desce das economias mundiais. As regiões se revezam em seus desempenhos, enquanto o Brasil segue forte.
O emprego por aqui vem crescendo há seis meses consecutivos. Em junho, avançou 0,5% em relação a maio. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 4,9%. No segundo trimestre, graças à política monetária, o crescimento foi menor do que no primeiro: 1,6%, no primeiro, e, 1,3%, no segundo.
Também no Brasil, em junho, as vendas no varejo cresceram 1%, em relação a maio. Quando comparadas com junho de 2009, o crescimento é de 11,3%. Os números mostram que o crescimento do varejo é realmente dependente do crédito disponibilizado a seus consumidores, do aumento da renda desses consumidores e, portanto, do nível de emprego. Sem emprego, não se pode conceder créditos de forma extensa, nem se conta com renda para consumir. O negócio é garantir empregos. Para isso, o remédio chama-se investimento. Nessa mesma semana que passou, a China e os Estados Unidos desaceleraram suas economias.
O Fed segurou as taxas de juros norte-americanas entre zero e 0,25% ao ano. Na opinião do Banco Central dos Estados Unidos o ritmo da recuperação deverá ser mais lento do que se esperava. Com dívida interna muito alta e juros muito baixos, os instrumentos monetários norte-americanos parecem exauridos. Na China, os indicadores de produção industrial e os referentes às vendas no varejo, às importações e aos investimentos públicos apontam para a redução do crescimento do país. Os preços continuam a subir, sugerindo a necessidade de outras medidas restritivas. Os investidores internacionais, em pânico, abandonaram suas posições de risco. A queda das ações generalizou-se pelas bolsas mundiais.
Já pelo final da semana que passou, a Alemanha anunciou um forte crescimento, no segundo trimestre. O Reino Unido também apresentou crescimento expressivo e superior ao que se havia previsto. A França, de onde não e esperava nada, também cresceu, se bem que a ritmo menor. A Zona do Euro como um todo cresceu mais do que se esperava. Os ânimos dos mercados melhoraram. Mas apenas melhoraram. A semana espera por notícias que possam definir as novas direções da economia mundial. Melhor esperar por elas antes de decidir sobre trocas de posições nos protfólios individuais.

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