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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Cotação do dólar revela um governo atônito

Dólar fecha abaixo do nível
psicológico de R$ 1,75
Veículo Agência IN -   Data: Qui, 02 de Setembro de 2010 16:43 
Jornalista: Maria de Lourdes Chagas 
O dólar comercial abriu em queda e se manteve durante as negociações abaixo do nível psicológico de R$ 1,75 com os investidores avaliando a definição do barril de petróleo a US$ 8,51 na cessão onerosa da capitalização da Petrobras. No final dos negócios a divisa apontou queda de 0,69%, cotada a R$ 1,734 para venda. Segundo operadores, a expectativa agora fica por conta das informações sobre a oferta de ações da estatal, para tentar estimar com maior clareza quanto dinheiro pode vir do mercado externo para participar da operação. Além disso, os investidores estrangeiros continuam aumentando suas posições vendidas em dólares no mercado futuro.
Além da Petrobras, os agentes financeiros repercutiram os indicadores da economia norte-americana, dentre eles o resultado dos novos pedidos de seguro-desemprego que recuaram 6 mil na semana encerrada dia 28 de agosto. O número de solicitações passou de 478 mil (dado revisado) para 472 mil, já com ajustes sazonais. A informação veio melhor que a esperada pelo mercado. 
Já a Associação Nacional dos Corretores dos Estados Unidos (NAR) informou hoje que as vendas de casas pendentes no país registrou crescimento de 5,2% em julho ante o mês anterior, alcançando 79,4 pontos face os 75,5 registrados no sexto mês do ano. O resultado mantém o índice 19,1% abaixo do apresentado em julho de 2009, quando fechou a 98,1 pontos. 
Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 10,75% ao ano e justificou: são "decrescentes os riscos para a consolidação de um cenário inflacionário benigno". Explicando: "esse patamar de juros já provoca estragos no crescimento. Por outro lado, o temor de pressões inflacionárias, sobretudo com as importações, cujos preços começam a crescer acentuadamente, não permite sua redução. Continuaremos com os juros reais mais altos do mundo: 5,6% ao ano. Acompanham, de longe, África do Sul e Rússia", ressalta Celso Grisi diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Fractal, empresa especializada em análises do mercado financeiro.

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