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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

BP achou a solução: marketing na galera

BP quer fazer uso do marketing. Agora?
Depois do vazamento no Golfo de México, a BP investiu mais de US$ 100 milhões em publicidade.
A maior parte desse valor foi gasto em televisão, comprando horários nobres, para gerenciar a crise na qual se enfiou, por descaso ou fatalidade. Uma outra parte, foi gasta com um site dedicado a esse episódio. Até então, a BP não havia dado maior atenção à mídia online. Afinal não era o caso de ficar  cultivando relacionamento com consumidor ou mesmo com a sociedade sociedade. Para que? Certamente, seria um gasto inútil e que de maneira alguma agregaria algum valor às atividades da empresa.
Ao ver a imagem, a contradição evidencia o absurdo:

Entretanto, a Google, em documento interno, afirma que a BP, que gastava US$ 57.000 por mês, em marketing com buscas, passou a ser um dos principais anunciantes, destinando, só em junho,  US$ 3,6 milhões com o Google.
A BP comprou palavras chaves associadas com os desastres naturais, tais como "derramamento de petróleo" ou "fuga" para reduzir as noticias e imagens de animais cobertos de petróleo.
De fato, a ação era parte de uma estratégia digital mais ampla, desenvolvida pela agência Ogilvy & Mather, que  também inclue presença e monitoramento de redes sociais e um site específico.
Para se ter uma idéia, no mês de junho, AT&T foi a marca que fêz os maiores investimentos na gigante das buscas, mais de US$ 8 milhões, para o lançamento do iPhone 4. Depois da  AT&T, os maiores investimentos foram do Apollo Group, com 6,67 milhões, da Expedia, com 5,95 mihões, da Amazon, com  5,85milhões, da eBay 4,25 milhões e, então,da BP, com 3,59 milhões. Quem diria?
Relacionamentos constroem-se ao longo do tempo e servem, entre outras coisa, para momentos como esse. Vamos ver se a BP aprende com esses fatos e, pelo menos, muda essa flor verde, que não tem nada a ver com seus desastres e agressões ambientais.

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