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domingo, 12 de setembro de 2010

Fim de festa. A ressaca fica para quem chegar

Não há mais tempo. Nem vontade.
No primeiro trimestre o país cresceu muito rapidamente. No segundo, reduziu bastante seu ritmo de expansão. O país deve crescer no terceiro trimestre mais forte do que no segundo e, no quarto, ainda mais forte que no terceiro. Portanto, esse semestre está prometendo crescimento. Mas sustentável.
O Banco Central bateu forte nos juros e o resultado foi uma inflação próxima a zero nos meses de junho, julho e agosto. Nesse contexto, a Selic bem que poderia começar a cair.
Se vier inflação, vem pelas importações. Preços internacionais podem subir com o petróleo, com alimentos e com as matérias-primas industriais importadas. A solução natural nesse caso seria a desvalorização do real. Não vai acontecer mais. O Bacen se deu por satisfeito, e vai deixar esse problema do câmbio para o próximo governo.
De fato, o momento para baixar os juros e desvalorizar o real é agora, mas o que se vê é o aumento gastos públicos e a postergação dos investimentos do PAC.
Deus sabe o que faz. Aguardemos.

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