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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A semana passada

Risco-País fecha em queda
muito forte de 9 pontos
Refletindo o comportamento dos principais mercados internacionais, o indicador de risco-País acaba a semana com queda de, nada menos, que 9 pontos-base, aos 205 pontos. Muito bom!
O Global 40, por sua vez, encerrou em baixa de 0,11 %, cotado a 137,65 centavos de dólar. Não dá para entender essa contradição. Deveria ter subido com a queda do risco-país. Ao contrário, caiu.
O dólar comercial continua a cair. Nessa sexta-feira, foi mais 0,52%. Sua cotação no final do dia era, para a venda, de R$ 1,711. Na semana a queda é de 0,47%. Pouco adiantaram as intervenções do Bacen e o anúncio sobre a possibilidade do Fundo Soberano estar pronto para comprar dólares. Já se sabe que a quantidade de dólares no Fundo Soberano não seria suficiente para sustentar uma política de combate à valorização do real, no médio prazo.
Nos Estados Unidos, o número de casas novas vendidas, em agosto, ficou abaixo das expectativas dos analistas. Foram 288 mil unidades vendisas, em base anualizada. Esperava-se por 291 mil. Por outro lado, o número de pedidos e entregas de bens duráveis feitos à indústria do país, veio um pouco melhor do que se previa. Queda de 1,3% em agosto, para uma previsão de queda de 1,4%. É quase imperceptível essa diferença, mas o mercado gostou.
A Europa não trouxe novidades relevantes. Continua sua marcha de recuperação. Pelo menos não atrapalhou os resultados da semana.
A queda do dólar em relação às divisas internacionais, fez com que os contratos futuros de petróleo retomassem sua trajetória de alta. Em Nova York, o preço do contrato mais líquido, com entrega para novembro, cresceu 2,23%, fechando a US$ 76,57. Em Londres, o barril Brent teve alta de 1,47%, cotado a US$ 78,86. As razões para isso são de entendimento relativamente simples. A queda do dólar, de modo geral, impõe maior pressão de alta às commodities, quer pela compensação cambial, uma vez que as cotações são expressas nessa divisa, quer pelas reações dos investidores, de vez que passam a evitar as aplicações mais arriscadas, como é o caso do petróleo.
Tudo caminha no sentido de tornar a espera um ato de urgência.

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