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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mais dólares e real mais valorizado

Agora foi o Banco do Brasil
A Petrobras internalizou uma quantidade expressiva de moeda estrangeira com sua estratégia de capitalização. Agora, foi o BB com de papéis representativos de sua dívida subordinada, nível 2. Essa operação é entendida como uma quase capitalização e foge do exigível, na sua contabilização. Foram US$ 600 milhões, que mostram o prestígio da instituição e do vigor da economia nacional.
Os títulos têm vencimento relativamente curto. São dez anos e pagam spread de 3% sobre os treasuries americanos de prazo equivalente.
Do ponto de vista da taxa de câmbio, há que se reconhecer que isso gera uma pressão adicional para valorização do real. Entretanto, não se trata de capital especulativo e, portanto, é muito bem-vindo. As cogitações sobre o aumento da tributação para a entrada de dólares no mercado financeiro começam a aumentar. Só isso seria insuficiente. Teria-se que pensar na redução da Selic no curto prazo, pois isso reduziria o apetite internacional nas operações de arbitragem.
Juros mais baixos fariam recrudescer a inflação, o que exigiria o contingenciamento do crédito. Crédito mais apertado derruba a demanda. Juros mais baixos ampliam  a oferta. Pena que a demanda cai rápido e a oferta cresce lentamente.

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