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domingo, 5 de setembro de 2010

Em poucos dias iniciam-se os planejamentos estratégicos

As projeções solicitam hipóteses.
Entre as grandes dificuldades supostas na atividade de planejamento, certamente estão as construções de nossas hipótese básicas de trabalho. Algumas questões precisam ser respondidas para dar suporte às estimativas quantitativas.
1) A demanda nacional continuará a crescer em velocidade superior ao PIB?
2) A taxa de crescimento do PIB pode voltar aos patamares chineses, pressionando a inflação?
3) A oferta continuará a se expandir fortemente, como vem acontecendo em nossa economia graças aos investimentos pré-crise?
4) Menores pressões inflacionárias permitirão o convívio com taxas de juros decrescentes?
5) Podemos esperar por uma relação mais justa para a taxa de câmbio ou continuaremos pressionados pela entrada de capitais especulativos?
6) As incertezas globais serão reduzidas ou continuarão atormentadas por crises financeiras decorrentes da quebra de países da Europa e de seu leste?
7) A China e a Índia sustentarão taxas tão altas de crescimento e de importação?
8) A demanda global permanecerá fraca e em crescimento modesto?
9) A que taxas se darão as recuperações dos Estados Unidos e da Zona do Euro?
10) Não serão formadas novas bolhas de ativos ou de sobreinvetimentos?
11) Os sistemas financeiros das nações avançadas se estabilizarão?
Setembro é o mês indicado para reavaliações desse tipo, outubro requer as construções das novas estratégias e, pelo início de novembro, tudo tem que estar fechado. Inclusive os planos operacionais. É hora de fixar nossas metas, mas não podemos errar nas hipóteses.
Boa sorte a todos que acabam de embarcar na nau do planejamento.

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