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domingo, 19 de setembro de 2010

No mercado de câmbio, o problema é o tamanho do cacife

Banco Central reduz duração dos leilões
de compra de dólar
O Banco Central reduziu duração dos leilões de compra de dólares. Foi de 10 para 5 minutos. Segunda–feira, começamos com leilões-relâmpagos. Isso já era estratégia de guerrilha urbana, no passado. Vamos experimentá-la agora nos regimes de leilões financeiros.
O objetivo declarado é o de aumentar o dinamismo do processo. Entendo que essa redução venha a reduzir o tempo e, portanto, a probabilidade, ou a intensidade, de eventuais trocas de informações entre agentes do mercados. As apostas contra o real estão muito fortes e o Banco Central precisa intervir. Entretanto, suas intervenções têm se mostrado baixa eficácia. Acredita-se que um maior dinamismo possa trazer, em alguma media, um desmonte parcial de supostos arranjos entre compradores.
O fato é que não há Banco Central no mundo capaz de disputar cotações. Nessa mesa de apostas os cacifes são desproporcionais e os bancos centrais perdem rotineiramente. O caso japonês poderá nos mostrar isso em futuro próximo. Enfim, vale o esforço.

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