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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Brasileiro brilha em TI

Cientista brasileiro cria algoritmo capaz de detectar ataques à rede
Consultor da IBM Brasil e participante de  grupo apoiado pelo Departamento de Defesa do governo americano para desenvolvimento de formas mais eficientes de indentificar ataques a sistemas privados, Breno da Silva anuncia novo e importante algoritmo na área de segurança de redes.
Trata-se de algoritmo capaz de desenvolver padrões para detectar ataques à rede e projetar o bloqueio com até 50% mais velocidade do que os já existentes. O algoritimo do tiupo pattern-matching busca padrões em superalfabetos, especialmente para padrões pequenos, capaz de identificar com mais eficiência invasões na web. Veja que a produção desse algoritmo trará um nível de conforto maior a todas as redes que estiverem  expostas a esses ataques.
A maior vantagem, sem dúvida, é a melhoria do controle de acesso aos dados de grande valor para uma organização, preservando sua confidencialidade, disponibilidade e integridade.

Enrosco dá em curva de rio

Economia mundial encontra curva no leito de seu rio e enrosca
Artigo publicado na Economic Letter, do Fed de São Francisco, dá conta de um avanço do PIB abaixo do nível de potencial de crescimento da economia. As projeções para 2011 também anunciam a continuidade desse processo, levando a expansão da taxa de desemprego. Isso seria desastroso para a recuperação americana.
Espero que o modelo utilizado no estudo não seja auto-regressivo, porque, nesse caso, estaríamos, de alguma forma, projetando para o futuro a recessão passada. O aumento da taxa de desemprego seria de 0,5% e o PIB estaria crescendo abaixo de seu potencial estimado pelo Fed em, pelo menos 2,5% e, no máximo, em 2,8%.
Certo ou errado, o fato é que tem se consolidado, entre especialistas, o consenso de que o Fed voltará ao mercado de bônus, comprando ao longo dos próximos meses, mais de US$ 1,0 trilhão de títulos do Tesouro norte-americano. O susto parece geral e a publicação do artigo teria precipitado a decisão do Fed. O mercado está pasmo com o dólar perdendo valor diante das principais moedas fortes, com a inflação excessivamente baixa e com a alta taxa de desemprego da economia do país.
Deflação e desemprego são os grandes temores e, por essa razão, dão ensejo à decisão de aumentar a liquidez da economia pela injeção dos recursos provenientes da compra dos treasuries. Nos próximos dias todos estarão esperando pelos dados de agosto sobre inflação, nível de emprego, rendimentos das famílias e consumo pessoal. Se os dados vierem menores que as estimativas de mercado, a previsão é de que o Fed venha a agir com inusitado vigor.
A recomendação é a de acompanhar a evolução desses fatos, sem perder de vista a Europa que também parece desacelerar sua economia nesse momento. Imaginando que isso ocorra, realmente a economia mundial teria encontrado uma curva no leito de seu rio. Enrosco, na certa.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mais dólares e real mais valorizado

Agora foi o Banco do Brasil
A Petrobras internalizou uma quantidade expressiva de moeda estrangeira com sua estratégia de capitalização. Agora, foi o BB com de papéis representativos de sua dívida subordinada, nível 2. Essa operação é entendida como uma quase capitalização e foge do exigível, na sua contabilização. Foram US$ 600 milhões, que mostram o prestígio da instituição e do vigor da economia nacional.
Os títulos têm vencimento relativamente curto. São dez anos e pagam spread de 3% sobre os treasuries americanos de prazo equivalente.
Do ponto de vista da taxa de câmbio, há que se reconhecer que isso gera uma pressão adicional para valorização do real. Entretanto, não se trata de capital especulativo e, portanto, é muito bem-vindo. As cogitações sobre o aumento da tributação para a entrada de dólares no mercado financeiro começam a aumentar. Só isso seria insuficiente. Teria-se que pensar na redução da Selic no curto prazo, pois isso reduziria o apetite internacional nas operações de arbitragem.
Juros mais baixos fariam recrudescer a inflação, o que exigiria o contingenciamento do crédito. Crédito mais apertado derruba a demanda. Juros mais baixos ampliam  a oferta. Pena que a demanda cai rápido e a oferta cresce lentamente.

Logo chegará ao Brasil

Novas regras para a propaganda na UE
O Parlamento Europeu vai apresentar propostas que ampliando os direitos dos consumidores e fornecendo instrumentos para o melhor uso da Internet e das redes sociais.
A intenção do Parlamento Europeu é de combater as inciativas que desembocam em maior exposição da vida privada na web, em sites, blogs ou mesmo nas redes sociais, como o Facebook. Os avanços tecnológico deverá preservar a privacidade dos consumidores, sobretudo em relação ao consumidor infantil.
A Comissão do Mercado Interno do Parlamento Europeu centrará suas propostas em estudo sobre práticas comerciais desleais na publicidade, realizado no último mês. O relatório que examina a eficácia das recentes leis sobre as práticas comerciais ilegais, elaborado por Phillippe Juvin, do Partido Popular Europeu, será votado no dia 27 de Outubro e discutido, posteriormente, pelo PE.
Aguardem, pois isso será, para a propaganda brasileira, um benchmark importantíssimo.

Som e imagem repetem-se

Um comercial com estratégia eficiente.
Nada de novo.
Claro que é difícil inovar. O comercial apoia-se em velhos e eficientes paradigmas. Som e imagem repetem-se do começo ao fim.
http://www.youtube.com/watch?v=bPO354_ugF8

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Dívidas não apavoram as classes de menor renda. Vivem com elas.

Apesar do endividamento,
famílias continuam otimistas
Veículo: DCI  -  Data: 28/09/10  -  Fernanda Bompan
SÃO PAULO - Este é o melhor momento para investimentos privados. Pesquisa divulgada ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que as famílias brasileiras estão mais otimistas com a situação econômica do País (62,73 pontos, que em uma escala de 0 a 100, quanto maior o nmero, maior o grau de otimismo). Somado a isso, o mercado toda semana aumenta sua previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) do País (relatório Focus), de modo que a perspectiva é de crescer mais de 7% este ano e até mais de 4,5% em 2011. Segundo o presidente do instituto, Márcio Pochmann, essas percepções, sustentadas pelo consumo, favorecem os investimentos de empresários.
Segundo a pesquisa que avalia o índice de expectativas das famílias brasileiras (IEF), apurado neste mês, 59,95% dos entrevistados esperam melhora na situação econômica nos próximos 12 meses. A pesquisa foi realizada em 3.810 domicílios distribuídos por 214 municípios em todos os estados do Brasil. Para os próximos cinco anos, 56,88% também responderam esperar que o País passe por melhores momentos.
Com relação à renda das famílias, a pesquisa mostra que os mais otimistas estão na faixa de mais de dez salários mínimos (65,89%), seguidos pela faixa de quatro a cinco salários mínimos (65,67%). Na faixa de até um salário mínimo o percentual daqueles que projetam melhores momentos econômicos para o País nos próximos 12 meses também é alto (60,94%).
Por outro lado, Pochmann entende que existe maior otimismo entre as pessoas sem emprego, comparada àquelas que estão empregadas. A relação estabelecida para esta diferença está ligada aos benefícios concedidos pelo governo. Nisto, aqueles que recebem benefícios estão mais otimistas (60,53%) do que os que não recebem (59,18%).
A pesquisa também avaliou as perspectivas das famílias por região. Das cinco regiões, as famílias consultadas do norte são as mais otimistas sobre a economia em 2011, com 72,67% respondentes. A segunda região mais otimista é a do nordeste, com 70,8% de respostas positivas. Centro-oeste foi a que apresentou os resultados mais pessimistas (51,58%).
Endividamento
Outro ponto observado no levantamento do Ipea, é que para 74% das famílias entrevistas suas situações financeiras estão melhor do que há um ano para 74%. Apenas 18% das famílias se dizem em pior situação atualmente do que um ano atrás. Dentro deste percentual, novamente as Regiões Norte e Nordeste apresentarem o melhor grau de otimismo (81,33% e 78,97%, respectivamente). Da mesma forma, para 77,32% a situação tende a melhorar daqui a um ano, enquanto 7,56% anteveem piora. Ao mesmo tempo, para 53,81%, este é um bom momento para comprar bens duráveis.
No entanto, de 17% das famílias entrevistas que possuem alguma conta atrasada, 36,19% afirmam que não terão condições de pagar duas dívidas. E 37,13% disseram que vão conseguir quitar parte do endividamento. Mesmo com este cenário, 47,73% das famílias declararam não ter dívidas, ao passo que pouco mais de 10% das famílias responderam estar muito endividadas em comparação ao rendimento familiar mensal. Entre os que estão endividados, 22,62% creem que conseguirão quitar suas contas totalmente no próximo mês (outubro).
O diretor presidente da Fractal, Celso Grisi, analisa que é possível estar otimista mesmo endividado. "Não há contradição. Uma das explicações é de que ao esperar uma situação econômica melhor, o indivíduo percebe que no futuro irá conseguir pagar suas contas com negociação, por exemplo, e que ainda terá emprego e renda", diz. Porém, ele afirma que entre os desempregados o otimismo não é tão forte.
Para o presidente do Ipea, o otimismo das famílias é normal, mesmo em cenários de endividamento. Para ele, nos próximos meses, quando começa o pagamento do 13º salário que deve ser usado para o pagamento de dívidas e reabilitação dos endividados, a tendência é de aumento do otimismo. Ele também afirmou que, a partir de dados de outros institutos, projeta um crescimento real da renda de 5% neste ano em comparação a 2009, que, se confirmada deve ser o maior percentual da década.
Pesquisa realizada pelo Ipea mostra que famílias brasileiras, mesmo mais endividadas, acreditam que as condições econômicas vão melhorar nos próximos 12 meses e nos próximos cinco anos.

Desconcentração à vista?

Crescimento do mercado interno estimula o apetite dos banqueiros internacionais
Em mais alguns dias, o Banco Central pode autorizar a entrada, para operações no Brasil, de cinco novos bancos estrangeiros. Dois são europeus, três norte-americanos. Alguns banqueiros asiáticos também estudam o mercado nacional.
O interesse dos banqueiros por mercados novos e em crescimento rápido é um fenômeno bastante previsível. Todas as intenções de investimentos vão esbarrar em um mercado de necessidades já atendidas. E bem atendidas.
Os segmentos da demanda nacional parecem já estar saturados. As pesquisas da FRACTAL apontam que os esforços de sub-segmentação, de criação de estruturas diferenciadas para o atendimentos dos sub-segmentos e de posicionamentos das marcas continuam muito fortes.

Existem, por aqui, desde bancos de grande porte, com extensas redes de agências e com um número enorme de correspondentes bancários, capilarizando suas ofertas e bancarizando novas camadas ingressantes no consumo, até os chamados bancos de boutique, ou bancos especializados, tratando de operações complexas, com elevado grau de estruturação, destinados às demandas mais sofisticadas. Em todos esses tipos de bancos é possível encontrar sólidas bases tecnológicas e grandes economias de escalas nas áreas de suas atuações.

No Brasil, temos atualmente 213 os bancos, sob controle total ou parcial de estrangeiros, com origem em 23 diferentes países. Ao todo, o país conta com quase 20 vinte mil agências, além de outros meios físicos e eletrônicos de distribuição. Até recentemente não se podia pensar em crescimento orgânico. Crescimentos viáveis só eram possíveis a partir de uma ou várias compras. O grau de satisfação com os bancos e com os serviços bancários também são elevados, conforme indica o Painel da Indístria Financeira - PIF, pesquisa realizada há 23 anos pela FRACTAL.
Mas, o mercado tem crescido a uma velocidade surpreendente e isso pode abrir espaços para tentativas de crescimento orgânico, sem previsão de qualquer aquisição.
A entrada de novos players poderia ser muito útil à concorrência do setor, entretanto, como se vê, as barreiras são muito grandes aos novos entrantes.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A semana passada

Risco-País fecha em queda
muito forte de 9 pontos
Refletindo o comportamento dos principais mercados internacionais, o indicador de risco-País acaba a semana com queda de, nada menos, que 9 pontos-base, aos 205 pontos. Muito bom!
O Global 40, por sua vez, encerrou em baixa de 0,11 %, cotado a 137,65 centavos de dólar. Não dá para entender essa contradição. Deveria ter subido com a queda do risco-país. Ao contrário, caiu.
O dólar comercial continua a cair. Nessa sexta-feira, foi mais 0,52%. Sua cotação no final do dia era, para a venda, de R$ 1,711. Na semana a queda é de 0,47%. Pouco adiantaram as intervenções do Bacen e o anúncio sobre a possibilidade do Fundo Soberano estar pronto para comprar dólares. Já se sabe que a quantidade de dólares no Fundo Soberano não seria suficiente para sustentar uma política de combate à valorização do real, no médio prazo.
Nos Estados Unidos, o número de casas novas vendidas, em agosto, ficou abaixo das expectativas dos analistas. Foram 288 mil unidades vendisas, em base anualizada. Esperava-se por 291 mil. Por outro lado, o número de pedidos e entregas de bens duráveis feitos à indústria do país, veio um pouco melhor do que se previa. Queda de 1,3% em agosto, para uma previsão de queda de 1,4%. É quase imperceptível essa diferença, mas o mercado gostou.
A Europa não trouxe novidades relevantes. Continua sua marcha de recuperação. Pelo menos não atrapalhou os resultados da semana.
A queda do dólar em relação às divisas internacionais, fez com que os contratos futuros de petróleo retomassem sua trajetória de alta. Em Nova York, o preço do contrato mais líquido, com entrega para novembro, cresceu 2,23%, fechando a US$ 76,57. Em Londres, o barril Brent teve alta de 1,47%, cotado a US$ 78,86. As razões para isso são de entendimento relativamente simples. A queda do dólar, de modo geral, impõe maior pressão de alta às commodities, quer pela compensação cambial, uma vez que as cotações são expressas nessa divisa, quer pelas reações dos investidores, de vez que passam a evitar as aplicações mais arriscadas, como é o caso do petróleo.
Tudo caminha no sentido de tornar a espera um ato de urgência.

domingo, 26 de setembro de 2010

OPORTUNIDADES PARA AS PME´s na COPA 2014

Iniciativa privada na Copa 2014: questionário no site do ME

Aos alunos e usuários do BLOG interessados em oportunidades para COPA 2014:

1) Desenvolvemos um blog para alunos da FIA que estão elaborando PLANO DE NEGÓCIOS para COPA 2014 -> http://planodenegociosfia.blogspot.com/2010/09/deixe-em-comentarios-ideiaconceito.html

2) O Ministério do Esporte está disponibilizando na internet um questionário para as empresas interessadas em participar da preparação da Copa do Mundo no Brasil, em 2014. Com base nas informações coletadas, será criado um banco de dados eletrônico com o perfil de atuação de cada empresa, produtos e serviços oferecidos e experiência na área em que se propõe a atuar, além das inovações que pode trazer à organização desta que é a maior competição mundial do futebol. SITE -> http://www.esporte.gov.br/assessoriaEspecialFutebol/copa2014/empresasCopa2014.jsp

Confira abaixo algumas notícias sobre a Copa de 2014
23/06/10 Estudo prevê que Copa-2014 injetará R$ 142 bi no Brasil [ Jornal A TARDE ]
28/04/10 Brasil pode diminuir número de sedes para a Copa [ Gazeta do Povo ]
27/06/10 Alemães têm interesse em investimentos para Copa e Olimpíada [ Valor Online ]
27/07/10 Portos serão modernizados para receber hotéis flutuantes em 2014 e 2016 [ AGÊNCIA BRASIL ]
20/08/10 Trade discute ações para Copa do Mundo 2014 no C&VBx [ Mercado e Eventos ]
14/09/10 Representantes de cidades-sede conhecem sistema de controle da Copa-2014 [ UOL Esporte

fonte: Cebrasse - Central Brasileira do Setor de Serviços

A modernidade parece que vai alcançar o comércio

Não há comércio justo sem justiça cambial.
Já é hora de estabelecer um regramento internacional para o câmbio. A nenhum país deveria ser facultada a produção de assimetrias nas correntes de comércio, por meio de práticas artificiais de suas taxa de câmbio. Já poderíamos estar pensando na tipificação dessa conduta nos organismos internacionais. Que sentido fez o esforço de toda a OMC em reduzir as tarifas mundiais em 10%, quando o Yuan está 40 % abaixo de seu real valor? Ainda essa semana, os Estados Unidos, por meio de uma de suas comissões legislativas, aprovou projeto para cobrar tarifas elevadas sobre produtos de origem chinesa. Uma espécie de medida compensatória à subvalorização do Yuan. Nessa semana o projeto chega à Câmara dos Representantes e, daí, para o Senado. O tempo vai esquentar.
Os Estados Unidos precisa achar novas vertentes para o seu crescimento e, sem dúvida, a exportação parece ser uma alternativa natural para estimular a economia interna. Por outro lado, a redução de seu déficit interno é medida necessária ao saneamento do estado norte-americano. Nos dois casos, a China, pela dimensão de sua economia, precisaria abrir seu mercado às exportações de produtos provenientes dos Estados Unidos. Entretanto, a valorização do yuan afetaria fortemente as exportações chinesas. Mais, essa medida não favorece exclusivamente aos americanos. Alcançaria todos seus parceiros comerciais, levando o gigante asiático à necessidade de uma completa revisão de seu modelo econômico para assegurar o ritmo de expansão. Afinal, o governo de Pequim precisa de altas taxas de crescimento  para manter sua estabilidade política.
Não será fácil corrigir as distorções cultivadas, por longos anos, pelos sucessivos governos dos Estados Unidos. Um caso clássico de “amamentação de cobra no próprio seio”. Deu nisso, só porque a cobra resolveu picar quem lhe dava abrigo.

sábado, 25 de setembro de 2010

Por um câmbio justo

O Fundo Soberano segurará
a valorização do real,
apenas no cuto prazo
O governo decidiu usar o Fundo Soberano do Brasil para comprar dólares e conter a valorização do real. A intervenção do Fundo reforçará apenas no curto prazo a atuação do Banco Central no mercado de câmbio. As compras adicionais de moeda estrangeira ampliam a dívida federal, uma vez que obriga a emissão de títulos governamentais para as operações no mercado cambial.
O Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização, onde está aplicado o dinheiro do Fundo Soberano, só dispõe de cerca de R$ 18 bilhões. Esse valor será consumido muito rapidamente. Coisa de duas semanas, no máximo. A operação da Petrobras mostrou o apetite dos investidores. As apostas no mercado financeiro levarão a maiores pressões altistas.

Normalmente os Fundos soberanos são sustentados com superávits fiscais e com expressivas reservas cambiais. O Brasil não apresenta superávit nominal. Superávit nominal implica a cobertura do serviço da dívida. E mesmo na hipótese de que o governo alcance esse superávit, deveria prioritariamente usá-lo para pagar, pelo menos, uma boa parte de seus compromissos, reduzindo a dívida interna. Estaria aberto o caminho por onde trilhariam a queda dos juros e a desvalorização do real. Juros mais baixos reduzem o apetite dos capitais especulativos e sugerem investimentos no setor privado. Que tal essa sugestão? Não é nova e nem minha, cetamente.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Entidades públicas devem ter resultados superiores

Bancos públicos são exemplo para a administração federal
Os maiores bancos públicos federais amplizaram seus lucros no 2o strimestre desse ano. Mas não é só isso. Melhoraram a qualidade do crédito, contiveram o crescimento da inadimplência e não se distanciaram de seus compromissos sociais. O lucro dos cinco bancos públicos ferderais de maior expressão somou R$ 10,5 bilhões, conforme informa a Folha de S. Paulo, amparada em dados do Banco Central.
Com a crise, o sistema financeiro privado, de forma prudente, recuou. Os bancos públicos avançaram mediante a determinação anticíclica das autoridades econômicas. Deu certo. Não desse, sobrava para a sociedade toda.
Assim é a economia. E os gestores públicos são obrigados a decisões dessa natureza. Não lhes pode faltar coragem.

Mas sua coragem pode custar muito a cada um deles. Gestão temerária, improbidade e outros tipos penais podem alcançá-los com facilidade.Os bancos federais cresceram 30% em volume de ativos, enquanto os bancos privados cresceram seus ativos em apenas 12%.

Há uma grande injustiça com os administradores públicos e esse exemplo, tão positivo para toda a sociedade brasileira, deveria deixar uma grande lição para promotoria e a magistratura nacional.

Um alerta, apenas

O tempo se exaure. As comemorações
se multiplicam.
O desemprego atinge o seu menor nível. Comemoremos. Ocrescimento alcança as mais altas taxa da história econômica recente. O crédito, em relação ao PIB, demonstra vigor inusitado. Comemoremos.
Entretanto, convém lembra que os juros são os mais altos do mundo. O Real encontra níveis altíssimos de valorização. A inflação recrudesce. As contas externas se deterioram. As reservas cambiais crescem, com dólares trazidos pelas mãos dos especuladores. O setor imobiliário vive uma bolha e pode explodir. As contas públicas precisam de correção imediata e o clima institucional deteriora rapidamente.
Nenhuma hipótese sobre flutuação econômica tem sido admitida.
É bom lembrar que o mundo não está cor de rosa por aqui. Também não está rosa choque.
A sucessão, no plano federal, impossibilita ações consistentes. A preocupação se alastra entre os analistas, mas não incomoda o mundo empresarial, por enquanto.
É preciso construir  as estratégias para os próximos períodos, mas não se pode viver sem os chamados planos contingenciais. No Brasil, como no mundo, cenário é passível de mudança. Seria prudente preparar as empresas para um cenário adverso também.

Agora, sob nova direção

Dresdner Bank, no Brasil, é comprado
pelo Scotiabank
O Bank of Nova Scotia (Scotiabank) comprou o Dresdner Bank Brasil.
O Dresdner sempre recusou-se a sair do nicho dos investment bank. Entendeu que deveria especializar-se nessa operações e viver dos lucros de operações altamente estruturadas com um número pequeno de clientes seletivos. Deu no que deu.
Sem escala econômica e padecendo da necessária diferenciação para sustentar seu posicionamento, sucumbiu. É preciso reconhecer que a segmentação de mercado e a criação de estruturas especializadas para atendimento dos segmentos, tornam todos os bancos muito iguais. A escala falou mais alto e os custos médios das operações de quem não se diferenciou, levaram a esse resultado final.

Se o Scotiabank pretende algum sucesso por aqui, é bom começar a ampliar fortemente sua operação e ampliar sua matriz produtox mercado.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

MÍDIAS SOCIAIS AINDA NÃO SÃO A SOLUÇÃO PARA ANUNCIANTES

A visão isenta deste processo de guerras entre territórios na mídia mostra que as redes sociais ainda não mostraram seus benefícios.
Estar numa REDE SOCIAL é imprescindível. Mas no momento as experiências são defensivas.
Com raras exceções como a TECNISA, NOKIA e SANTANDER, as ações são pontuais e pouco replicáveis.

Recomendo o vídeo abaixo (em inglês) QUE DEMONSTRA O DILEMA DO ANUNCIANTE:
http://vimeo.com/15041038

ACABOU A VIDA FÁCIL EM COMPRAR E AUDITAR MÍDIAS...

Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
Autor: Mídias e Negócios

Somos frágeis

Aconteceu para uma apresentadora
de TV no Brasil
Repetiu-se com o ministro das finanças suiço.
As reações humanas em situações de tensão muito alta revelam as pessoas e suas intenções.
Vejam a baixaria de quem parece querer acertar.
http://tvuol.uol.com.br/permalink/?view/id=ministro-suico-tem-ataque-de-riso-04021C356ED49173C6/mediaId=6725758/date=2010-09-23&&list/type=user/codProfile=t15rl4kajx2a/

Crédito continua em expansão

No mês de agosto o crescimento
foi de 2,2%
Segundo relatório do Banco Central o volume das operações de crédito alcançou a cifra de R$ 1,583 trilhões, equivalente a 46,2% do PIB nacional. Na previsão do Bacen, até o final do ano, o crédito deverá chegar a 48% do PIB.
Esses números revelam a importância do crédito para a fase atual de crescimento que a economia brasileira atravessa. A política de renda tem sido fundamental para garantir essa expansão de forma sadia. A inadimplência é baixa e, no caso das famílias, continua a cair. Hoje, segundo a autoridade monetária, ela é de 6,2% para as famílias e 3,6% entre as pessoas jurídicas.
Curioso observar os prazos médios dessas operações. Para as empresas é de 386 dias corridos; para as pessoas físicas 536 dias corridos. Portanto, o endividamento compromete a renda das famílias por um longo período e sinaliza para eventuais aumentos dos riscos em caso de uma flutuação econômica. A elevada participação das operações de crédito consignado reduz muito esse risco, e aponta para a conveniência do cadastro positivo. Nas empresas, o prazo médio reflete a predominância de empréstimos para capital de giro, típicos dos momentos de crescimento econômico, onde os financiamentos às vendas e os níveis de estoques exercem suas maiores pressões.
Curioso observar a queda nas taxas de juros anuais. Para as famílias ela cedeu para 39,9% e a explicação do Bacen é a de que os empréstimos consignados, que representam riscos mais baixos, aumentaram muito sua participação no total dos empréstimos. Mais uma vez, ficou evidenciada a conveniência do cadastro positivo. Para as empresas a taxa 28,9, 0,2 % mais que no mês de julho.
Do lado da oferta, os bancos públicos continuam na liderança, com 42,2% do total do crédito concedido, enquanto os privados nacionais representam 40,2% e os bancos estrangeiro 17,6%.
Embora exuberância desses números e sua associação com o crescimento econômico, é forçoso reconhecer que aí resida a maior parte das atuais pressões inflacionárias. Altas nas taxas Selic têm efeitos menos eficazes. Melhor seria contingenciar o crédito ao consumo, de forma cuidadosa e seletiva, permitindo a acomodação dos preços da economia com menores impactos sobre o crescimento e com a ampliação dos incentivos aos investimentos empresariais.
Para imaginar esse crescimento veja essa tabela referente a 2008 e entenda a sugestão do contingenciamento proposta

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

GLOBO e ABRIL - Métricas de audiência parte 4

Estamos acompanhando a progressiva invasão das corporações de mídias em novos territórios.
Um território (plataforma) que não para de crescer é o celular. Este ano o número de celulares ativos passará a população brasileira.
Discretas movimentações mostram a importância desses novos territórios.

A notícia que o IBOPE irá medir audiência de emissoras de TV no Brasil em aparelhos celulares é importante para entender o futuro dos modelos de negócios nas mídias.

O IBOPE só iria introduzir esta pesquisa se houvesse demanda por parte de anunciantes e veículos. Nesse caso o veículo passa a ser também empresa de telefonia.
Na disputa pela audiência há mais um ator: a empresa de telefonia.

Apesar da medição ser apenas em sinais de TV digital e não no analógico, não tira o conceito básico da ferramenta: audiência de TV ABERTA em aparelhos celulares.

Sabemos que o número de consumidores que assistem à TV digital em celulares é pequeno. Como também era zero o número de usuários do facebook em 2002 ou do twitter em 2005.

O IBOPE inova ao propor uma nova metodologia para medir audiência para TV: o Dib 6. O aparelho identifica o programa escolhido pelo telespectador e não a emissora, como na tecnologia atual.
O novo método se aplica a TV on demand, cuja programação fica disponível ao telespectador a qualquer hora.

TV ON DEMAND, TV NO CELULAR. O FUTURO CHEGA SEM PERCEBERMOS.

Vamos continuar investigando e pesquisando o assunto.

Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
Autor: Mídias e Negócios

Bancos médios em crescimento sólido

Agências indicam melhora
de bancos médios
Veículo: DCI  -  22/09/2010  -  Fernando Teixeira
http://www.dci.com.br/img/dot.gif
SÃO PAULO - A revisão da classificação de risco do Banco BMG e do BicBanco pela agência de rating Standard & Poor's (S&P) mostra uma melhora no cenário dos bancos médios para os próximos trimestres. Um dos fatores que suscitaram o episódio foi o aprimoramento da estrutura de captação dos bancos.
A analista da S&P Milena Zaniboni disse ao DCI que desde 2008, quando o setor bancário passou por turbulências devido ao cenário de crise mundial e os bancos médios resistiram, a S&P resolveu classificar melhor as instituições. "Os grandes bancos já estavam no rating melhor por conta da classificação de grau de investimento do País. Víamos os médios com risco de funding."
Milena explicou que os bancos médios melhoram pois conseguiram fazer com que grandes instituições como fundos de asset fizessem investimentos. "Isto os tornou mais confortáveis no financiamento das carteiras."
Ela avalia que, hoje, os bancos conseguem vender as créditos consignados para bancos grandes com maior facilidade. "Os médios captam dinheiro pelo Certificado de Depósito Bancário (CDBs) e este tem o fundo garantidor, que mitiga o risco. É uma boa alternativa. O Banco Central agiu em alguns momentos de forma tempestiva, mas as mudanças na economia são perenes."
Contudo, Milena diz que a fase de revisão das notas não deve ser uma constante na economia nacional, mesmo com os bancos apresentando bons resultados trimestrais.
A dificuldade de aumentar as notas estaria na capacidade dos bancos de fazer funding, pois mesmo com alternativas, os bancos pequenos entram em competição muito forte. "Cresce a carteira de forma forte. Contudo é necessário aumentar o capital do banco para emprestar mais."
Na segunda-feira, a S&P comunicou ao mercado que o Bicbanco e o BMG estão em período de revisão de risco com perspectivas positivas.
O primeiro, segundo a agência, apresenta potencial elevação no curto prazo. "O banco continua apresentando fortes lucros líquidos nos diferentes ciclos de negócios apesar da crescente competição no país", ressalta a entidade.
Mesmo argumento de potencial de curto prazo foi atribuído ao BMG. "O lucro líquido do BMG já havia dobrado em 2009 e permanece robusto em 2010, tendo totalizado R$ 354 milhões até junho de 2010, no comparativo com os R$ 177 milhões de igual período de 2009", avaliou a agência.
Para o diretor presidente da Fractal e professor da FIA Celso Grisi, o Bicbanco deve manter fortes de base de capital e liquidez sustentável de crédito no biênio de 2010 e 2011.
Ele avalia que os bancos de nicho se beneficiam com o risco Brasil baixo. "Eles captam bem e barato. Muitas agências de fomento internacional compram as dívidas e carteiras destes bancos e o mercado deles cresce muito, com inadimplência e solvência baixos", avaliou.
Para o diretor, o maior risco deste segmento seria um colapso na economia, ou uma queda nas vendas do varejo. Segmento que se usufrui muito destes bancos.
Grisi ressalta que bancos como o ABC Brasil, Bicbanco, Daycoval, Sofisa e o Pine estão "valorizados no mercado". "Correm boatos nos bastidores que mesmo com aperto de margem, estes bancos crescem muito. A média de depósitos à vista é de 45%. O CDB é mais caro que um banco grande, mas os custos estão bons para eles captarem divisas."
Ele ressalta que os bancos precisam sustentar a base de captação. "Como fizeram grandes captações no exterior, a alavancagem é bem aceita e a necessidade de provisão é menor."
A ressalva, de acordo com ele, e uma possível pressão nas margens de lucro dos bancos médios, por conta da competição "continua e agressiva". Grisi destaca que se houver redução das margens de 10% para 8% - em um modelo hipotético- seria razoável e não quebraria o segmento. "Ninguém espere deterioração do mix de crédito. São bons ativos para quem quiser apostar."
O professor da FIA analisou, que o banco Cruzeiro do Sul melhorou a posição dos ativos com a emissão de US$ 400 milhões em bônus. "Antes disso, o banco dependia de sessões de crédito, que não eram boas. A dependência trazia incertezas e a captação no curto prazo era ruim."
No caso do banco Pine, a avaliação de Grisi é positiva, pois, ele disse que o banco tem independência de captação de crédito. Outro que apresentou boa avaliação do especialista foi o Daycoval , que com forte crescimento no segmento de pequenas e médias empresas conseguiu emitir dívida subordinada para sustentar o crescimento de crédito.

Contingenciamento do crédito seria uma opção mais sensata

Alguns fatos sugerem novas direções
para a política monetária
Todos os indicadores de inflação mostram os preços em elevação. O relatório Focus, dessa segunda-feira, mostrou que as expectativas dos agentes econômicos são de um provável recrudescimento inflacionário. No mercado financeiro, alguns analistas já imaginam a Selic, no final do ano, em mais de 11,5%. A análise da inflação, entretanto, mostra que a maior pressão vem dos alimentos. Volto a dizer: altas de taxas de juros já não terão a mesma efoácia sobre o comportamento dos preços. Pressionarão ainda mais o real. Melhor será contingenciar o crédito, por meio de uma política monetária seletiva.
A partir de agora, os formuladores de política monetária passam a ter que considerar alguns fatos:
1) Juros já são estratosféricos.
2) Yuan chega a 6,7110 por dólar. É uma valorização histórica, sem dúvida. Mas insuficiente.
3) As reservas internacionais do Brasil, no mês de agosto, alcançaram US$ 261,3 bilhões, contra uma dívida externa de US$ 235,4 bilhões. Os custos dessas reservas são muito altos e produzem liquidez excessiva no mercado interno, pressionando os preços para cima.
Quando a liquidez é alta, o crédito pode sofrer restrições. Os danos são menores e a inflação cede mais facilmente. Nesse caso, haveria espaços para a redução dos juros. Já há quem diga que medidas expansionistas precisam ser revistas em função do potencial de crescimento brasileiro. Que tal começarmos por uma nova política de crédito menos agressiva?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

GLOBO e ABRIL disputam OOH - Parte 3

As razões estratégicas que levaram GLOBO e ABRIL a crescer inorganicamente nas plataformas OOH são as constantes apropriações de audiência pelas mídias ON LINE.

O GOOGLE informou durante a entrega do prêmio CW 300 Maiores de TI e Telecom, da COMPUTERWORLD,
que o lançamento da Google TV será em novembro 2010.
Os fornecedores, Logitech e Sony, estão lutando para entregar nos prazos infraestrutura e aplicativos que serão o suporte da ferramenta.

O primeiro pré-teste será o Revue, primeiro set-top box para Google TV, em outubro 2010. E o GOOGLE não está só.
A Apple TV também quer lançar-se ao mercado ainda esse ano.
Aqui GLOBO e ABRIL buscam plataformas novas e Lá APPLE e GOOGLE buscam territórios nas plataformas tradicionais. Essa aparente confusão é uma estratégia muito bem pensada das corporações de comunicação. Uma única plataforma não garante modelo de negócios para ninguém.
O paradoxo é que mesmo APPLE e GOOGLE precisam invadir os territórios das mídias tradicionais para crescer e garantir lucratividade no futuro.

Como debatido na FEA essas forças de mercado podem destruir valor (e conhecimento) durante a construção de um novo modelo de negócios para comunicação.

Um exemplo desta destruição (criativa? positiva? )é proposta da revista TRIP criar uma edição totalmente colaborativa. Houve uma enorme repercussão negativa entre os profissionais que geram conteúdo. O conflito é claro: por que pagar se o conteúdo é produzido gratuitamente por centenas de colaboradores? Esse modelo pode derrubar as remunerações de jornalistas, produtores de arte e fotógrafos?

Como abordado no livro MÍDIAS e NEGÓCIOS o futuro vêm chegando em pulsos ou espasmos. Revistas com conteúdo colaborativo, GOOGLE TV, geração de conteúdo gratuito...
Este ano está mostrando um mercado em convulsão (em ambos os sentidos).


A ironia é que a TV ABERTA acaba de comemorar 60 anos...

Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
Autor: Mídias e Negócios

Concorrência derruba inflação

Deu na TI INSIDE Online
"Disputa entre lojas virtuais faz inflação da internet cair em setembro
segunda-feira, 20 de setembro de 2010, 18h35
Os preços dos produtos comercializados pela internet registraram inflação de 0,5% em setembro, segundo o índice e-Flation, que mede a variação de preços dos produtos vendidos pela rede mundial. Esse desempenho aponta queda de 0,3 ponto percentual na comparação com o mês de agosto, cujo índice foi de 0,8%
De acordo com o indicador, elaborado pela escola de negócios da Fundação Instituto de Administração (FIA) em parceria com a consultoria Felisoni & Associados, divulgado nesta segunda-feira, 20, os produtos que registraram a maior queda foram os da categoria CDs e DVDs (4,6%), telefones e celulares (4,5%), brinquedos (2,1%), eletroeletrônicos (1,1%) e cine e foto (1,0%). Já os índices que apresentaram inflação foram: linha branca (0,4%), eletroportáteis (1,4%), perfumes e cosméticos (2,3%), medicamentos (3,5%), livros (3,6%) e informática (3,9%).
"Na Internet, a facilidade de pesquisa e de comparação de preços, de produtos e de ofertas por parte dos consumidores contribui para um ambiente mais competitivo entre as empresas", comenta Cláudio Felisoni de Angelo, coordenador-geral do PROVAR.
O e-Flation de setembro é avaliado a partir da segunda quinzena do mês anterior à primeira do mês em referência. Os itens que compõem a cesta de cada uma das categorias são aqueles que, sendo os mais anunciados entre os sites mais procurados, resultam no que se chama de "campeões de vendas". "
Parece que internet favorece os movimentos de tornar os mercados mais perfeitos. Seria isso?

Governar por decreto

Um velho hábito tupiniquim entra
em cena nos Estados Unidos
Foi por decreto, ou quase isto. Instituição norte-americana decretou o fim da recessão nos Estados Unidos. Acabou, e ponto final.
Segundo a NBER, a recessão tem sua certidão de nascimento, datada de dezembro 2007 (não precisou o dia). A certidão de óbito vem com a data de junho de 2009. Segundo os especialistas da entidade, foi a mais longeva, desde a 2ª guerra mundial.
É que fica difícil acreditar que a recessão acabou, se o consumo não se recupera e a deflação é um risco eminente. Mais difícil ainda, se olharmos o tamanho do problema fiscal aberto pelas medidas governamentais com o sentido de evitar o caos econômico naquela ocasião. Deixo à margem o problema externo. Seria excesso de zelo.
Parece mesmo que a expedição do óbito deu-se antes do falecimento efetivo. A contadição está no fato de que o "de cujus" ainda respira.
Não importa, o mercado se animou. Bolsas européias e americanas, entre elas a brasileira, foram para cima. O mais empolgante foi o giro na Bovespa de R$ 9,02 bilhões. Subiu 1,64% e ultrapassou os 68 mil pontos.
A partir de amanhã começarão as publicações dos índices da inflação brasileira. Dependendo do comportamento dos preços e do que venha pela frente, em termos do mercado de trabalho nos Estados Unidos, pode-se esperar por um reforço desse momento altista. Mas ainda é cedo para concluir sobre isso. Afinal, o problema mundial continua muito grande e não há no horizonte, de curto ou médio prazos, solução definitiva à vista para ele. Prefiro olhar para os fatos e deixar esquecidos esses mandados econômicos.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

GLOBO E ABRIL disputam OOH - Parte 2

Uma recente pesquisa realizada pela Deloitte no Brasil reforça a hipótese da migração da audiência para outras mídias. Especialmente para mídias interativas e/ou OOH .

Destaque para faixa etária entre 14 a 26 anos, onde o computador é quase tão utilizado quanto a TV para assistir a vídeos (56% optam pela TV e 54%, pelo computador). Em julho, mês da Copa do Mundo, seis em cada sete internautas brasileiros assistiram a um vídeo online, reforçando a hipótese da dispersão da audiência.
Fica cada vez mais difícil justificar de modo racional o investimento exclusivo em Mídias tradicionais. A comunicação deve ser pensada no conceito CROSS MEDIA.
Mais uma evidência que as corporações de mídia devem aprender a usar múltiplas plataformas.

De forma discreta vão se avolumando evidências que os territórios das mídias sempre claramente definidos vão perdendo suas fronteiras.
Num post anterior apresentei uma (possível?) estratégia de novo modelo de negócios para a ABRIL ao comprar a ELEMÍDIA. Líder na audiência OOH.

SABEMOS QUE É CADA VEZ MAIS DIFÍCIL RETER A AUDIÊNCIA DURANTE OS INTERVALOS COMERCIAIS (os famigerados efeitos Zapping, Surfing e Afastamento)

O desafio hoje é encontrar momentos onde seja possível reter a audiência nos intervalos. Isso acontece acontece quando a atenção do usuário sofre poucos estímulos. Esses momentos mágicos ocorrem quando o usuário (em tese) não tem outra opção a não ser ver os comerciais. Numa época de celular e web competindo pela atenção, esses momentos de atenção concentrada (cada vez mais raros) são encontrados no METRO, ÔNIBUS e elevadores.

Nada mais inteligente que propor conteúdo (e vender anúncios) por estes canais.
Aparentemente sem ser um desafio direto entre as organizações, parece que a GLOBO e a ABRIL começam a disputar este território. Há também um motivo mercadológico: o estrondoso crescimento da Classe C (corresponde às famílias que tenham renda mensal de R$ 1.126 a R$ 4.854 )que já é mais de 40% da população e é grande usuária desta plataforma.

Por isso não é de se estranhar a decisão da Globo de transmitir sua programação em
10 estações de metrô de São Paulo até o fim de setembro e 52 até o fim do ano.

A estimativa é chegar a uma audiência no METRÔ quatro milhões de passageiros por dia.
Isso também será feito pala BUS TV em 600 ônibus em São Paulo.
Evidente que os investimentos são altíssimos, mas demonstra que a estratégia de longo prazo é evitar concentrar RECEITAS nas plataformas tradicionais.

Talvez sem imaginar a GLOBO e a ABRIL tentarão capturar a mesma audiência no transporte ou em elevadores dentro das empresas.
Consequências: novos formatos de conteúdo, novos tempos de intervalo e super exposição.

É interessante monitorar os resultados.

Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
Autor: Mídias e Negócios

E se a moda pega?

Onze bancos são multados na França
O valor da multa é de 385 milhões de euros. A razão foi a cobrança por "serviços relacionados" com o processamento de cheques.
A cobrança foi considerada ilegal pela autoridade da concorrência francesa. Onze bancos, nacionais e estrangeiros, com operação no país foram multados por condutas em relação a preços, consideradas ilegais. Entre os maiores bancos estão o Société Générale, o HSBC, o Banque de France e o BNP Paribas. A sentença cosiderou indevida a cobrança de qualquer taxa pelo processamento de cheques.
Os bancos alegaram que seus fundings sofreram encarrecimento com a redução dos prazos de pagamentos de cheques, como novo sistema digital de processamento. No sistema anterior, os depósitos em contas correntes ficavam mais tempo à disposição dos bancos. A autoridade da concorrência não aceitou as alegações, dizendo que os bancos não fizeram provas suficientes sobre isso e de como o novo sistema trouxe perdas para os bancos.
Os bancos franceses haviam parado com essas cobranças em meados de 2007, devido à “pressão dos procedimentos tomados” em relação " a irregularidade apontada.
Parece justo que os bancos cobrem pelos serviços que prestem a seus depositantes, mas para isso não podem repassar os custos que lhe cabem, indo além de suas remunerações intrínsecas. Foi a sentença.

Estão chegando as flores

Especialistas começam a discutir temas que estavam esquecidos
Começou uma discussão bem mais profícua. Até agora, penso ter sido uma voz muito isolada, tentando discutir de forma recorrente alguns temas da economia que, parece, não empolgavam a ninguém.
De uma ou duas semanas para cá, grandes nomes dessa sociedade especializada, jornalistas econômicos, economistas e empresários, retomaram discussões que, a meu ver, são essenciais à vida econômica das pessoas: a sobrevalorização do real, a desindustrialização, a preda de competitividade da economia brasileira, a queda das taxas de juros, nossa balança comercial e sua abrupta redução, os custos das reservas internacionais e a correção das contas pública. Finalmente dois ou três autores, que sempre me despertam o interesse, começaram a discutir política industrial e a instalação de um processo de planejamento, com definição de metas e de instrumentos de controles para a macroeconomia nacional. Para culminar, um dos grandes jornais do país trouxe, em caderno especial, uma ampla reportagem sobre gestão pública.
Volto a experimentar uma sensação de certeza sobre o futuro, ainda que as opiniões possam ser divergentes. Mas, o conhecimento se constrói pelos embates que as idéias travam entre si.

Começa a semana

Na gangorra dos números
No Brasil, as principais discussões estarão envolvendo o câmbio e o processo industrial brasileiro, balança comercial e primarização das exportações, controle da inflação e taxas de juros.
No ambiente internacional, investidores esperam por indicadores que possam indicar o ritmo do crescimento na economia norte-americana. Os olhos estarão voltados para o setor imobiliário, sobretudo para o sub-setor de residências, para o comportamento dos preços do petróleo e para os pedidos de auxílio-desemprego.
Hoje
O Bacen divulga o Relatório Focus e o governo anuncia a Balança Comercial referente à última semana.
Amanhã
Será divulgado o IGP-M para os segundo dez dias de setembro. O IBGE divulga o IPCA-15 de setembro e o IPCA-E correspondente a julho-setembro.
Nos Estados Unidos, serão publicados os índices Housing Starts e Building Permits, que apontam o número de casas que começaram a ser construídas e quantas autorizações para a construção de imóveis foram concedidas no mês de agosto, respectivamente. O Fed anuncia sua decisão sobre o juro básico a ser assumido na economia norte-americana. Mudanças podem ocorrer.
Para o meio da semana
A FGV divulga a Sondagem do Consumidor de setembro e o Banco Central divulga a Nota de Política Monetária de agosto.
Nos Estados Unidos, a IEA – Energy Information Administration – divulga seu relatório semanal sobre os níveis de Estoques de Petróleo naquele país.
Do meio para o fim da semanal
A FGV anuncia o IPC-S da terceira quadrissemana de setembro. O IBGE publica a Pesquisa Mensal de Emprego de agosto e o Bacen divulga a Nota de Mercado Aberto de agosto.
Nos Estados Unidos, saem os números semanais de pedidos de auxílio-desemprego, o chamado Initial Claims e o Leading Indicators de agosto, com os pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra e permissões para construção. Sairá, também, o Existing Home Sales de agosto, que afere as vendas de casas usadas no país.
Fechando a semana
A Fipe publica o IPC da terceira quadrissemana de setembro, enquanto nos Estados Unidos, o Departamento de Comércio divulga o Durable Good Orders para o mês de agosto, indicando o volume de pedidos de bens duráveis no período.
As expectativas estão mais reduzidas e, portanto, o mercado pode estar mais calmo. Dependerá sempre dos fatos novos que as previsões não alcançam.
Boa semana a todos.

domingo, 19 de setembro de 2010

SER EMPREENDEDOR - PLANO DE NEGÓCIOS NA POLI

Nos cursos da FIA, o Prof Grisi e o Prof. Fábio estimulam os alunos a desenvolver PLANOS DE NEGÓCIOS para empreendimentos próprios.
Agora há a oportunidade dos alunos mostrarem seus PLANOS DE NEGÓCIOS

A ESCOLA POLITÉCNICA DA USP informa que o Ser Empreendedor começará no dia 20 de Setembro de 2010 e já está com as inscrições abertas!
O evento será realizado pela Poli Jr. e tem como objetivo incentivar o empreendendorismo entre os universitários de São Paulo por meio de uma competição de planos de negócios, com um prêmio de 10 mil reais para o vencedor geral, além premiações para os vencedores de cada categoria .

A fim de proporcionar uma base para os que não possuem intimidade com a sistemática de planejamento de negócios, um documento escrito que visa especificar as características de um empreendimento, suas estratégias e meios de implementação,o evento promoverá cursos, palestras e uma mesa redonda sobre o tema. A organização deste ano tem como meta ampliar o público e trazer idéias diferenciadas para a competição, que é aberta para estudantes de todas as áreas.

O evento está dividido em três categorias: Sustentabilidade, Inovação e Oportunidades de Mercado.
As inscrições para a competição tem um custo simbólico de 5 reais e podem ser realizadas por meio do site (www.serempreendedor.polijr.com.br). As equipes podem ser de até 5 pessoas
A participação em eventos e palestras é opcional aos competidores, apesar de fortemente recomendada. Os estudantes que participarem das palestras concorrem a um iPad.
Para mais informações: www.serempreendedor.com.br

Aqueles que querem acompanhar PLANOS DE NEGOCIOS desenvolvidos na FIA acessem o blog

http://planodenegociosfia.blogspot.com/


Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
Autor: Mídias e Negócios

O câmbio tem sido cruel. Mas a agricultura resiste.

Produtores rurais beneficiam-se com as altas internacionais dos alimentos
Os preços pagos aos produtores rurais, na primeira quadrissemana de setembro, refletem as altas nos mercados internacionais de alimentos e a exuberância do mercado interno.
O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) apontou alta de 2,28% no período analis
 O IqPR-V, voltado para medir as variações de preços dos produtos de origem vegetal, apresentou elevação de 1,46%.
O IqPR-A, dirigido às aferições do preços de produtos de origem animal, mostrou elevação muito forte, de 4,33.Os produtos que registraram as maiores altas nesta quadrissemana foram:
No caso do tomate de mesa, as baixas temperaturas nas primeiras semanas de agosto e a estiagem prolongada foram as responsáveis.
O algodão teve seu aumentado em função dos reduzidos estoques internacionais e à quantidade insuficiente da produção nacional para atender a pressão dos novos níveis da demanda.
A soja, milho e trigo beneficiaram-se com os problemas climáticos de seca na Austrália, Rússia e Ucrânia e com o excesso de chuva no Canadá. Também a Argentina sofreu com as intempéries locais. O mercado financeiro de aposta nos preços futuros e impulsiona as altas dos alimentos. Essa altas têm sido consideradas pelo IEA como proporcionalmente superiores à depreciação da moeda nacional.
Para a carne suína, o consumo interno aquecido é o culpado pela alta, ainda que as exportações estejam em declínio. A produção de suínos, aves e qualquer outro produto que implique o arraçoamento do animal estará sujeito aos aumentos de custos de produção, derivados dos aumentos dos preços das cotações do milho e da soja. O alerta é do IEA que avisa: “possivelmente acarretará um movimento altista para os próximos meses.”
Os produtos com maiores quedas de preços no período foram:
É bem verdade que tudo que sobe, cai. O Corolário é: “tudo que sobe muito, cai muito”. A teoria econômica, de forma deselegante, chama esse fenômeno quando ocorrido na área agrícola de “teorema da teia da aranha”.Os preços da batata caíram em decorrência da maior oferta desse produto no mercado no momento atual.
Para o amendoim, a retração do preço se deve a ajustes entre a oferta e a demanda. Com oferta superior os preços irão abaixo no curto e médio prazo.
No feijão, a baixa produção das safras anteriores levou os preços a patamares aviltantes. O produtor respondeu reduzindo a área plantada e os preços voltaram a ser favoráveis. O problema é que o custo de produção está muito alto e, portanto, apenas um produtor muito sofisticado em suas práticas de cultivo poderá ter entusiasmo para produzir.
A oferta de ovos é realmente alentada e isso derruba os preços de produção e sobe os preços dos insumos para produção. Trata-se da famosa ciclotimia dos preços na matriz insumo-produto. Lá na granja, as pessoas traduzem esse nome complicado que a economia deu a esse fenômeno por: “tem hora que a gente racha de ganhar e tem hora que a gente esborracha de perder”. Tá certo, galera!
Veja agora a tabela completa que o IEA produz com sua farta e preciosa atividade dde pesquisa.

O IEA, de onde tiro todas essas informações, e cujos textos uso para alicerçar minhas analises, conclui dezendo que: “ No período analisado, 13 produtos apresentaram alta de preços (9 origem vegetal e 4 de origem animal) e 7 apresentaram queda (5 origem vegetal e 2 origem animal).”
Conclusão: produtor contente, consumidor descontente.

No mercado de câmbio, o problema é o tamanho do cacife

Banco Central reduz duração dos leilões
de compra de dólar
O Banco Central reduziu duração dos leilões de compra de dólares. Foi de 10 para 5 minutos. Segunda–feira, começamos com leilões-relâmpagos. Isso já era estratégia de guerrilha urbana, no passado. Vamos experimentá-la agora nos regimes de leilões financeiros.
O objetivo declarado é o de aumentar o dinamismo do processo. Entendo que essa redução venha a reduzir o tempo e, portanto, a probabilidade, ou a intensidade, de eventuais trocas de informações entre agentes do mercados. As apostas contra o real estão muito fortes e o Banco Central precisa intervir. Entretanto, suas intervenções têm se mostrado baixa eficácia. Acredita-se que um maior dinamismo possa trazer, em alguma media, um desmonte parcial de supostos arranjos entre compradores.
O fato é que não há Banco Central no mundo capaz de disputar cotações. Nessa mesa de apostas os cacifes são desproporcionais e os bancos centrais perdem rotineiramente. O caso japonês poderá nos mostrar isso em futuro próximo. Enfim, vale o esforço.

No tiroteiro da semana, não sobrou bala perdida para o Brasil

Treasuries norte-americanos em alta,
risco país também
A valorização nos preços dos Treasuries decorre dos sucessivos anúncios de indicadores econômicos que não agradaram aos investidores e que suscitaram novas preocupações em relação à retomada econômica do país. Incertezas crescentes levaram ao aumento da demanda pelas notas públicas do país. Trata-se claramente da busca pela segurança que esses títulos representam para o investidor. Nesse sentido, o ouro, já bastante apreciado, ainda apresentará espaços para novas altas.
Dois indicadores foram mais importantes para esse comportamento. O Consumer Price Index – CPI como é conhecido-, indicador que afere o comportamento dos preços praticados junto aos consumidores, mostra que os preços cresceram 0,3% no mês passado, acima dos 0,2% que o mercado havia estimado. Francamente, em tempos mais calmos, essa variação, insignificante como é, não teria produzido impacto algum sobre o comportamento de ninguém. O índice que mede a confiança do consumidor, construído Universidade de Michigan decepcionou também, aparecendo abaixo das expectativas para setembro: 66,6 pontos contra uma expectativa de 70 pontos. Em relação ao mês anterior a queda foi de 2,30 pontos.
Com isso, os papéis de 10 anos do Tesouro fecharam, na sexta-feira passada, oferecendo um rendimento de 2,74%.Os títulos de 5 anos rendiam 1,43% e os de 30 anos 3,90%.
Por outro lado, o Risco-Brasil não passa em branco. Acusa o golpe e sobe com a insegurança reinante no cenário financeiro. Fechou a semana a 198 pontos. Acompanhando essa tendência geral para os ativos nesse momento, o índice Dow Jones Brazil Titans, que lista os 20 principais ADRs de empresas brasileiras negociados na bolsa de Nova York, fechou com baixa de 0,62%, atingindo 33.465 pontos. Lembrando que, no mês, esse índice acumula alta de 6,00% e que, portanto, um recuo de 0,62 não tem expressão, nem maior significado. Aliás, os ativos e os riscos brasileiros apresentam um desempenho notável. Veja , por exemplo, que em meio a esse pequeno tiroteio, o Global 40 fechou encerrou a semana em alta de 0,29%. Ficou cotado 137,80 centavos de dólar.
Pequenos movimento para cima ou para baixo, nesse clima, mostram a boa resistência dos ativos brasileiros aos temores e anseios dos investidores internacionais.

sábado, 18 de setembro de 2010

Programação dos eventos na FEA/USP


20.09 SegundaWORKSHOP DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS
Dias 20 e 22 de setembro, das 14h às 16h, salas G4 e G7, respectivamente, FEA-1
Palestrante: Renata Brunetti (Atuação Social)
Responsável: Ricardo Guimarães Vieira
Realização: CAVC
contato@cavc.com.br
http://www.cavc.com.br/
SEMINÁRIO ACADÊMICO
Interest rates in trade credit markets
Às 15h30, sala A1, FEA-1
Palestrante: Humberto Moreira (EPGE-FGV)
Responsável: Prof. Dr. Marcos Rangel
Realização: Pós-Graduação - EAE/FEAUSP
Inf.: 3091-5886
www.usp.br/econ
I COMPETIÇÃO DE POLÍTICAS ECONÔMICAS (COPECO)
Às 19h, salas do corredor C
Final: 21 de setembro, às 19h, sala da Congregação, FEA-1
Responsáveis: Prof. Dr. Carlos Eduardo Soares Gonçalves
Realização: FEAUSP Educação e Futuro
Inf.: 3091-5752, com Felipe Balestero
http://www.usp.br/feafuturo/
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA A XIV COMPETIÇÃO DE RESOLUÇÃO DE CASOS
Até 6/10
Premiação: R$ 15.000,00
Responsável: Cristiane Gazzanel
Realização: FEA júnior USP
Inf.: 3091-5904
crc@feajr.org.br
Twitter - @XIVCRC
http://www.competicaodecasos.com.br/
22.09 Quarta
LXXXIII DISCUSSÕES METODOLÓGICAS
Fórum para apresentação e discussão das “primeiras ideias”, anteprojetos, projetos e pesquisas em andamento para elaboração de teses, dissertações e artigos
Das 14h às 17h, FEA-3 (indicação da sala no dia do evento)
Responsável: Prof. Dr. Gilberto de Andrade Martins
Realização: EAC-FEAUSP
Não há necessidade de inscrição prévia
Inscrições de projetos no site:.http://www.eac.fea.usp.br/eac/observatorio
Inf.: martins@usp.br
23.09 Quinta
SEMINÁRIO PROEXT CULTURA SP
Políticas Públicas de Cultura e Extensão Universitária
Abertura, dia 22, no Auditório Camargo Guarnieri
Dias 23 e 24 de setembro, a partir das 9h, Auditório, FEA-5
Realização: Comissão de Cultura e Extensão Universitária
Inf.: 3091-3348
proacult@usp.br
Programação no site: www.usp.br/prc
PALESTRA BCG - "What Is Consulting?"
Day in the Life of a BCG Associate
Das 11h às 12h30, sala G1, FEA-1
Participação: The Boston Consulting Group
Responsável: Leonardo Finkler
Realização: BCG e FEA Consulting Club
Inf.: 3046-9107, com Adriana Frias
saobcgrecruiting@bcg.com
http://www.feaconsultingclub.com.br/
LANÇAMENTO DA PUBLICAÇÃO RETRATOS DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO BRASIL
Pesquisa de narrativas sobre a aplicação do ECA, apresentação de dados inéditos e debate com especialistas e atores do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente sobre os 20 anos do ECA
Das 14h às 18h, sala da Congregação, FEA-1
Responsável: Profª. Drª. Rosa Maria Fischer
Realização - CEATS/FIA e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
Confirmar presença por e-mail
ceats@fia.com.br
SEMINÁRIOS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Alimentação: Os Desafios Globais e o Brasil
Das 17h30 às 19h, sala A1, FEA-1
Palestrante: Prof. Dr. Roberto Rodrigues (FGV e FIESP)
Responsável: Prof. Dr. Jacques Marcovitch
Realização: IRI-USP e FEAUSP
Inf.: 3091-5942
Confirmar presença por e-mail
mudarfuturo@usp.b
Defesas de Teses
Contabilidade
MITSUE HORI
Mestrado
“Custos da logística reversa de pós-consumo: um estudo de caso dos aparelhos e das baterias de telefonia celular descartados pelos consumidores”
Dia 21 de setembro, às 10h, sala 215, FEA-5
Orientador: Prof. Dr. Welington Rocha
Comissão: Profs. Drs. Maisa de Souza Ribeiro e Tânia Regina Sordi Relvas
ADRIANO ALCALDE
Mestrado
“Efeitos hierárquicos na margem do Ebitda: influências do tempo, firma e setor”
Dia 21 de setembro, às 16h, sala 215, FEA-5
Orientador: Prof. Dr. Luiz Paulo Lopes Fávero
Comissão: Profs. Drs. Fernando Antonio Slaibe Postali e André Luiz Oda
ADRIANO BERTOLDO ALVES
Mestrado
“Desenho e uso dos sistemas de controle gerencial e sua contribuição para a formação e implementação da estratégia organizacional”
Dia 22 de setembro, às 14h, sala 215, FEA-5
Orientador: Prof. Dr. Fabio Frezatti
Comissão: Profs. Drs. Martinho Isnard Ribeiro de Almeida e José Carlos Tiomatsu Oyadomari
Administração
BJORN WERNER BIBEN FREDERICK
Doutorado
“Um entendimento ampliado da participação do cliente na inovação em serviços”
Dia 21 de setembro, às 14h, sala 217, FEA-5
Orientador: Prof. Dr. Abraham Sin Oih Yu
Comissão: Profs. Drs. Paulo Tromboni de Souza Nascimento, José Cláudio Cyrineu Terra, Marcia Terra da Silva e Geraldo Luciano Toledo
ROSALINA SEMEDO ANDRADE TAVARES
Doutorado
“Fatores associados ao comprometimento de funcionários de empresas de telecomunicações”
Dia 22 de setembro, às 10h30, sala 215, FEA-5
Orientadora: Profª. Drª. Ana Cristina Limongi-França
Comissão: Profs. Drs. Silvio Roberto Stefano, Liliana Vasconcellos Guedes, Airlane Pereira Alencar e Ana Akemi Ikeda
CAIO FRAGATA TORRALVO
Mestrado
“Finanças comportamentais: uma aplicação da teoria do prospecto em alunos brasileiros de pós-graduação”
Dia 22 de setembro, às 14h, sala 217, FEA-5
Orientador: Prof. Dr. Almir Ferreira de Sousa
Comissão: Profs. Drs. Elizabeth Krauter e Carlos Eduardo de Mori Luporini
Agende-se
SETEMBRO
PALESTRA - ESTUDOS DAS EMISSÕES DE GASES ESTUFA PROVENIENTES DO USO DE COMBUSTÍVEIS NO BRASIL
Dia 30 de setembro, às 15h, sala Delfim Netto, FEA-2
Palestrante: Marcelo Sthel (UENF)
Responsável: Prof. Dr. Ricardo Abramovay
Realização: EAE
Inf.: 3091-5870
www.usp.br/econ
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA III PRÊMIO ABECIP DE MONOGRAFIA EM CRÉDITO IMOBILIÁRIO E POUPANÇA
Até 30 de setembro
Responsável: Prof. Dr. Luiz Jurandir Simões de Araújo
Realização: Comissão de Cultura e Extensão FEAUSP
Inf.: 3091-5872
cpqcexfea@usp.br
Insc.: no site http://www.abecip.org.br/
OUTUBRO
PROGRAMA DE BOLSAS DO FUNDO SASAKAWA
Inscrições: 4 e 5 de outubro Responsáveis: Profs. Drs. Adalberto Américo
Fischmann e Carlos Roberto Azzoni
Realização: CCInt-FEA
Edital no site: ww.fea.usp.br/ccint
Inf.: 3091-6075
ccintfea@usp.br
SEMINÁRIO INTERNACIONAL
O Papel dos Bancos Públicos no Desenvolvimento Econômico: As Experiências do Brasil e da Coreia do Sul
Dia 7 de outubro, às 11h30, sala da Congregação, FEA-1
Expositores: Fernando Pimentel Puga (BNDES) e Seung Won Jung (KDB)Responsáveis: Profs. Drs. Gilmar Masiero e Dante Mendes Aldrighi
Realização: EAD e EAE
Transmissão ao vivo no site: http://www.iptv.usp.br/
Inf.: 3091-5850, com Dayse flexa@usp.br
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA CONCURSO DE TÍTULOS E PROVAS PARA O PROVIMENTO DE CARGO DE PROFESSOR DOUTOR NO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA - FEAUSP
Edital 28/2010
Área: Métodos Quantitativos
Até 18 de outubro
Das 9h às 12h e das 14h às 17h, na Assistência Acadêmica, FEA-1
Responsável: Valéria Lourenção
Realização: ATAC-FEA
Acesse o edital completo e outras informações no site:
http://www.fea.usp.br/
JOVENS INVESTIDORES 2010
Dias 20 e 21 de outubro, na FEAUSP
Responsável: Cristiane Gazzanel
Realização: FEA júnior USP
Twitter - @Jinvestidores
Inf.: 3091-5904/5928
Programação (em breve) no site:
http://www.jovensinvestidores.com/
NOVEMBRO
XII ENGEMA - Encontro Nacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente
Inovação e Sustentabilidade na Nova Economia de Baixo Carbono: Uma Agenda para o Século XXI
De 29 de novembro a 1 de dezembro, na FEA-USP
Inscrições até 31 de outubro
Responsáveis: Profs. Drs. Isak Kruglianskas e José Carlos Barbieri
Realização: EAD/FEA e EAESP/FGV
Inf.: 3818-4034
marciad@fia.com.br
engema2010@fia.com.br
http://www.engema.org.br/
DEZEMBRO
III ENED - ENCONTRO DA UNIVERSIDADE COM EMPRESAS EM DESENVOLVIMENTO
“A Empresa em Desenvolvimento como Suporte ao Crescimento da Economia Brasileira”
Dia 4 de dezembro, das 8h30 às 12h30, Auditório, FEA-5
Responsável: Prof. Almir Ferreira de Sousa
Realização: ProCED-FIA e PPGA-FEAUSP
Inf.: 3732-3506, com Juliana Carbone
Inscrições no site www.fia.com.br/proced
Informe-se
PALESTRA – HOW TO SUCEED IN TRADING AS A CAREER, AND HOW TO SUCCEED AS AN INVESTOR
Dia 21 de setembro, das 19h às 21h, Salão Nobre – FGV EAESP
Palestrante: Prof. Dr. Alexander Elder
Responsável: Profª. Drª. Maria Tereza Leme Fleury
Realização: GV CEF e Elsevier
Inf. e Insc.: cef-gv@fgv.br
PALESTRA DE APRESENTAÇÃO DA EMPRESA DE PRIVATE EQUITY: ADVENT INTERNATIONAL
Dia 22 de setembro, às 11h30, Auditório Romeu Landi, POLI
Responsável: Ricardo Sodré
Inscrições para o processo seletivo até dia 26 de setembro, no site:
www.sotalentosrh.com.br/advent
Inf.: por emailrsodre@adventinternational.com

II FÓRUM DO ESPAÇO PÚBLICO
1º Encontro Temático
"Espaço Público e Sustentabilidade: Governança - Planejamento - Plano Diretor"
Dia 23 de setembro, a partir das 9h, no Auditório Prof. Francisco Romeu Landi, POLI
Participantes: Witold Zmitrowicz, Raquel Rolnik, Neyde Cabral, Lucila Lacreta, Eduardo Caldas, Helio Neves, Aideli Brunelli e Regina Meyer
Mediadores: Samir Tanios Hamzo e Rogério Bessa
Realização: Coordenadoria do Campus da Capital – COCESP
Vagas limitadas
Insc.: no site http://www.usp.br/cocesp/?p=45&f=171
espacousp@usp.br
EXPOSIÇÃO – PIONEIROS E EMPREENDEDORES: A SAGA DO DESENVOLVIMENTO NO BRASIL
De 29 de setembro a 28 de novembro, Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro
Responsável: Prof. Dr. Jacques Marcovitch
Realização: USP
Implementação: Expomus
Inf.: no site  www.usp.br/pioneiros
V RESEARCH WORKSHOP ON “INSTITUTIONS AND ORGANIZATIONS”
De 3 a 5 de outubro, Pousada Vida Verde, Gonçalves (MG)
Palestrante: Anna Grandori (Universidade de Bocconi - Itália)
Responsável: Prof. Dr. Decio Zylbersztajn e Maria Sylvia Macchione Saes (PENSA)
Realização: EAD-FEAUSP, FGV, USP, Insper e UFBA
Inf.: 3018-4005
http://www.erudito.fea.usp.br/vrwio
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA A 2ª EDIÇÃO DO PRÊMIO DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS
Até 30 de novembro
Responsável: Flaviana Serafim
Realização: ANEFAC e PricewaterhouseCoopers
Inf.: no site www.anefac.com.br/premio/download/folder.pdf